Há sete anos, a Ecobarreira do Atuba, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, é sucesso. A ideia do ativista ambiental Diego Saldanha, retirando lixo do rio é super premiada em vários lugares do Brasil, e agora pode estar em outros pontos do Paraná com a multiplicação do sistema.
Nessa semana, o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky, a gerente de Educação Socioambiental da companhia, Patrícia de Carvalho, e o técnico em edificações, Wilson Dib, visitaram o projeto de despoluição hídrica no Rio Atuba. A Tribuna do Paraná acompanha essa nobre iniciativa desde o primeiro ano.
De acordo com o diretor da Sanepar, existe a possibilidade de utilizar o mesmo sistema em outros pontos do Paraná. “A Ecobarreira pode ser uma referência para o trabalho em outros rios, com a multiplicação dessa solução. Estamos realizando a visita para avaliar como ela pode ser aprimorada e se poderá ser replicada em outras situações”, disse Gonchorosky.
Como funciona?
Ano passado, Diego deu uma “modernizada” na Ecobarreira. São quatro balsas interligadas uma na outra, e na parte da frente tem uma tela que desce e fica 20 centímetros abaixo da água, o que ajuda a segurar mais objetos. Na versão antiga duas toneladas de lixo do Rio Atuba eram retiradas por ano. Com a nova, a estimativa é que seja possível reter até uma tonelada de resíduos por mês.
“Vi o Atuba se tornar um corredor de lixo. Por conta própria, decidi criar uma barreira com garrafas pet para retirar o que pudesse do lixo despejado no rio. Era muito simples, mas funcionava. O projeto foi se aperfeiçoando e hoje tem o formato de uma balsa, feita com tambores presos a uma estrutura metálica, o que me permite andar sobre ela, facilitando a retirada do lixo que desce flutuando pelo Atuba”, explicou Diego Saldanha.
Vale reforçar que os objetos parados, recebem destinação correta e com doação para uma cooperativa de catadores. Alguns itens, como brinquedos, são recuperados e também doados. “Investi meu tempo e meu dinheiro e sei que estou fazendo o que é preciso e o que a natureza está clamando para que seja feito. Faz dois anos que me dedico integralmente ao meu sonho, que são os meus projetos ambientais”, afirmou Diego.
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