O serial killer de homossexuais José Thiago Soroka, de 34 anos, que deixava sua assinatura na cena do crime, foi condenado a mais de 104 anos de prisão pelos crimes de latrocínio, extorsão e roubo agravado. A condenação foi divulgada nesta quinta-feira (14), mas ela saiu na última sexta-feira (8), assinada pela juíza Cristine Lopes, da 12ª Vara Criminal de Curitiba. O processo correu em segredo de Justiça.

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Soroka é acusado de roubar e matar homossexuais em Curitiba e no estado de Santa Catarina. Ele foi réu confesso de três crimes e está preso desde o dia 29 de maio de 2021. A defesa disse que vai recorrer da decisão. Segundo o portal G1 Paraná, os advogados do condenado entendem que ele deve ser julgado por homicídio e não por latrocínio, o que o levaria a júri popular. Durante as investigações especulou-se que ele podia ter feito mais de 20 vítimas.

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“Todas as provas produzidas durante o processo foram suficientes para demonstrar que o acusado não teve intenção de roubar as vítimas e já ingressou com recurso junto ao Tribunal de Justiça do Paraná para que seja revista a decisão de primeiro grau esperando que o caso seja levado a julgamento pelo Tribunal do Júri”, diz a nota da defesa ao G1 Paraná.

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Relembre o caso

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Lá em maio do ano passado, um laudo psicológico da Polícia Civil do Paraná apontou que Soroka pode ter mesmo perfil de serial killer. O modo de agir tinha uma espécie de assinatura nas cenas dos crimes. Na época da prisão, ele confessou em depoimento que trancava por fora a porta das residências das vítimas. Antes de sair do local, ele também recolocava a roupa nos homens que matava e os deixava deitados sobre a cama. 

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Como havia informado o delegado Thiago Nóbrega, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os detalhes sobre os crimes foram dados em depoimento. O acusado confessou somente os crimes conhecidos pela polícia. “Ele disse que se reservaria ao direito de ficar em silêncio sobre outros possíveis crimes. Deu a entender que os motivos para isso era porque as histórias mexiam com o emocional dele. O laudo aponta que ele possa ter problemas com a homossexualidade”, explicou o delegado na época.

De acordo com o depoimento, Soroka agia com perfis falsos em aplicativos de relacionamento. Ele escolhia as vítimas de modo semelhante. Eram homens que moravam sozinhos e preferiam manter sigilo.

Crimes

Segundo a Polícia Civil, o serial killer é o responsável pelas mortes do enfermeiro David Júnior Alves Levisio, 28 anos, no dia 27 de abril, e do estudante de medicina Marco Vinício Bozzana da Fonseca, de 25 anos, morto no dia 4 de maio. As duas vítimas são de Curitiba.

O serial killer também teria assassinado Robson Olivino Paim, no dia 16 de abril, em Abelardo Luz, em Santa Catarina. Ainda segundo a PCPR, no dia 11 de maio, o homem tentou matar mais um homossexual no Bigorrilho, em Curitiba. Na ocasião, a polícia disse que a vítima conseguiu resistir ao ataque, mas teve alguns bens roubados. O relato desta última vítima, segundo a polícia, foi fundamental para as investigações que resultaram na prisão do suspeito.

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