Possíveis soluções para os problemas mais comuns das regiões metropolitanas do País estão sendo discutidas em Curitiba durante o Seminário Internacional Sobre Gestão Metropolitana, organizado pela Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar).

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O evento, que termina hoje, conta com a presença de representantes de setores como habitação e transporte, além do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), apoiador financeiro de possíveis propostas.

Um dos temas mais discutidos são as ocupações em áreas de mananciais, comuns na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Uma delas se encontra no Guarituba, em Piraquara. O coordenador-geral da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), Alcidino Pereira, explica que, na época em que aconteceram as ocupações, a legislação ambiental não era tão rígida.

Hoje, 90% dos municípios do Paraná, isoladamente, têm menos moradores que o Guarituba. “Não temos uma área para transferir essas pessoas. O jeito é reurbanizar a região, o que já está sendo feito.”

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Outro problema que afeta essas regiões é o transporte coletivo deficiente. O diretor de Cidadania e Inclusão Social do Ministério das Cidades, Luis Bertotto, avalia que mesmo a capital paranaense, considerada modelo nesse assunto, precisa repensar seu planejamento. “Já há cidades que discutem pedágio no centro, aumento no valor dos estacionamentos e até diminuição na tarifa do táxi”, cita.