Colapso seria certo!

Sem rodízio, reservatórios de Curitiba chegariam a 9,6% em outubro

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Represa Piraquara I tem baixo nível de armazenamento de água. Foto: Lineu Filho / Tribuna do Paraná.

Sem o sistema de rodízio adotado pela Sanepar para diminuir os efeitos da crise hídrica na região de Curitiba, o nível dos reservatórios chegaria a 9,6% já no mês de outubro. A análise faz parte de um estudo de projeção realizada pela companhia de abastecimento, que considerou a média de consumo de água e também o nível das chuvas que aconteceram nos últimos meses.

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As ações de racionamento e rodízio fazem parte do Programa de Gestão de Crise, que tem enfatizado a importância do uso consciente com a campanha Meta20 de uso racional. Segundo a Sanepar, sem a campanha e o rodízio, o colapso seria inevitável.

Uso racional que fez diferença

De maio a dezembro do ano passado, a economia de água fez diferença. Foram cerca de 15 bilhões de água de economia, o que corresponde a 40 dias no sistema de abastecimento na região de Curitiba.

A ajuda também veio do céu, mas ainda o nível dos reservatórios está longe do ideal. O diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky, alerta que ainda há um déficit acumulado de 400 milímetros de água em relação à média histórica de chuvas dos últimos cinco anos.

A chuva melhorou o nível das barragens nestes últimos meses. Em 20 de novembro, estava em 30%, e no dia 20 de dezembro, um mês depois, a capacidade dos reservatórios subiu para 40%. No último mês, agora em janeiro, o nível dos reservatórios continuou praticamente estável. Nesta terça-feira (19), os reservatórios estavam com 41,92% de capacidade.

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