Os professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) aprovaram a deflagração da greve a partir da segunda-feira (15). O movimento é nacional da categoria que se mobiliza por reajuste salarial e melhores condições de trabalho, incluindo a recuperação do orçamento das universidades federais.
A decisão foi tomada em Assembleia Geral da categoria na tarde terça-feira (09). Foram 322 votos favoráveis e 175 contrários. Em nota a UFPR, comunicou que “manifesta respeito às decisões tomadas pela categoria docente, de forma democrática e por maioria de votos e o reconhecimento do direito de greve dos servidores das instituições federais de ensino superior brasileiras”.
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Também por nota, a UTFPR informou que “a gestão afirma seu compromisso de preservar os servidores que optarem por aderir aos movimentos em questão, sem constrangê-los, assim como tem atuado na greve dos servidores técnico-administrativos em educação, iniciada em março”.
Reajuste e melhores condições
Em termos salariais, a categoria defende uma proposta de reajuste salarial de três parcelas de 7,06% nos anos de 2024, 2025 e 2026, visando compensar as perdas salariais acumuladas desde o governo Temer. Enquanto isso, a proposta do governo permanece em 0% para 2024 duas parcelas de 4,5% para 2025 e 2026.
Outra reivindicação é quanto aos benefícios, com destaque para o aumento no vale-alimentação, que não contempla aposentados e pensionistas, e a falta de adequação do auxílio-creche.