Uma denúncia anônima feita aos policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) levou seis jovens, que seriam integrantes de uma quadrilha que agia em Curitiba e na Região Metropolitana, para a cadeia. Como atuavam juntos, apesar de terem sido presos em dois dias diferentes, todos eles foram autuados por receptação e associação criminosa.
A operação do Cope começou na última quinta-feira (24), quando Alex Junior Chaves de Oliveira, 26 anos, e Enthony Lui Gonçalves do Carmo, 20, foram presos em flagrante com grande quantidade de drogas. Segundo o delegado Rodrigo Brown, eles negociavam com um terceiro rapaz, no bairro Portão, 3.150 comprimidos de ecstasy, além de pequena quantidade de maconha. Os dois também foram autuados por tráfico de drogas.
No dia seguinte, na sexta-feira (25), o Cope deu prosseguimento à operação, efetuando a prisão de Wesley Siqueira Alexandre, 21; Leandro Campos Andrade, 24; Josimar Eduardo Raifur, 21; e Bruno Henrique Siqueira Buher, 19. “As nossas investigações apontaram que o quarteto negociava um carro roubado e armas com os dois rapazes presos no dia anterior”, disse o delegado.
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| Wesley, Enthony e Alex (da esquerda para a direita) faziam parte do grupo. Foto: Gerson Klaina |
Na casa de Wesley, em Fazenda Rio Grande, os policiais encontraram ainda 127 gramas de cocaína, 30 munições calibre 9 milímetros, balança de precisão, R$ 1.220 em dinheiro, além de um colete balístico roubado em assalto a banco no mês de janeiro. “Por isso, Wesley também foi autuado por tráfico de drogas e porte de munição de uso restrito”.
Os policiais continuam o trabalho de investigação para saber se Wesley ou algum conhecido dele esteve envolvido no roubo ao banco, já que o colete balístico foi encontrado. “Nós acreditamos que isso vai nos auxiliar muito na identificação e prisão dos envolvidos. Por isso será objeto de investigação”, explicou Rodrigo Brown.
Sobre a droga apreendida com os rapazes, o delegado disse que nos últimos dois meses, foram mais de 10 mil comprimidos apreendidos em operações policiais em Curitiba. O delegado aproveitou para fazer um alerta para o problema que ela pode causar no organismo de quem usa. “Nunca vimos tanto dessa droga em circulação na capital. Não sabemos sequer a procedência disso, o que está nessa composição, por isso os riscos podem ser ainda maiores”. A polícia tenta agora identificar onde está sendo fabricada a droga.
