O segurança Willian Soares segue detido na Delegacia da Polícia Civil, em Araucária, na região Metropolitana de Curitiba. O delegado Tiago Wladyka arbitrou dez salários mínimos (R$ 10.390) para que ele ganhasse o direito de responder em liberdade, mas isto ainda não foi pago e só deve ocorrer em juízo. O rapaz de 27 anos estava com a arma de fogo que foi utilizada na morte de Sandra Maria Aparecida, fiscal de loja de um hipermercado em Araucária, na região Metropolitana de Curitiba. A mulher, que cuidava sozinha de dois filhos e também dos pais, morreu na terça-feira (28) após ser atingida por um tiro após a luta corporal do segurança com um cliente do estabelecimento.

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Willian Soares foi detido logo após a confusão e no depoimento que prestou na tarde de quarta-feira, relatou que foi agredido pelo cliente Danir Garbossa e este tentou pegar sua arma. Para se defender, lembra de ter dado um tiro apenas. No entanto, foram dois disparos, um acertou de raspão o cliente e outro atingiu Sandra, que não resistiu ao ferimento e morreu do lado de fora do hipermercado.

Quando ganhar liberdade, o segurança deve responder por homicídio culposo, ou seja, sem a intenção de matar e também por agir em legítima defesa.

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Arrependimento

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Danir Garbossa, o cliente que foi flagrado por câmeras de segurança agredindo outro funcionário antes da discussão com o segurança, segue preso em Araucária, mas a defesa do empresário espera que nas próximas horas, o cliente seja solto. Ygor Salmen, advogado que representa o cliente do hipermercado, espera que ocorra o princípio da igualdade e da proporcionalidade no caso. “Acredito no Judiciário e o Danir não tem motivo para ficar preso. Ele não tem passagem policial, tem emprego, residência fixa, pessoa de idade e não é um criminoso. Não se justifica a prisão e queremos uma proporcionalidade no caso”, explicou o advogado.

Ygor comentou ainda que Danir está arrependido de ter agido de uma maneira brusca dentro do hipermercado. O advogado relata que o cliente não teria consumido bebida alcoólica como apontou as testemunhas que presenciaram a cena. “Ele tem plena noção que perdeu a cabeça e está arrependido, mas assustado com o que estão falando. Ele não bebeu e seria até uma forma de ajudar na defesa se tivesse consumido álcool. Danir explicou que não tentou tirar a arma do segurança e apenas se defendeu. Isto não se justifica, mas todos nós estamos sujeitos a isto”, relatou Ygor Salmen.


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