Uma agressão de um segurança contra um cliente policial militar quase resultou em uma briga generalizada em uma festa de aniversário ocorrido no domingo (21), no Dunna Bar, no bairro Mercês, em Curitiba.
O policial militar Alexandre Amin, 33 anos, estava dançando e curtindo o aniversário da noiva quando, ao levantar um amigo pelo ombro, um segurança da empresa Huffoz aparece, puxa o rapaz para baixo e agride o policial com um mata-leão, golpe no qual o agressor segura a vítima pelo pescoço com o braço. Além disso, o segurança ainda desferiu uma cabeçada no rosto do PM, que ficou sem entender o que tinha acontecido.
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Ao ser atingido, os amigos de Alexandre o protegem para que novos golpes não venham a ser aplicados. “Não tinha nenhuma briga, era aniversário da minha noiva. Tomei um mata-leão e uma cabeçada. O segurança agrediu e saiu, e ainda bem que ninguém revidou, pois poderia ter uma briga generalizada”, disse o PM em entrevista para a Tribuna.
Após a confusão, a própria Huffoz entrou em contato com a Polícia Militar para que se registrasse um boletim de ocorrência, mas o segurança já não estava mais no recinto. “A polícia foi até local para fazer o boletim, mas o segurança que realizou a agressão fugiu. A empresa Huffoz passou o nome do rapaz para a Polícia, e no cadastro não apareceu nada. Pura falta de sensibilidade do segurança, ele não sabe agir com o público”, comentou Alexandre.
Policial manteve o equilíbrio na situação de conflito
Ainda segundo o agredido, a ação reforçou que os policiais militares estão preparados para manter o equilíbrio em situação de risco. “Somos criticados pelas ações de policiais, mas isso mostrou que foi preciso agir com frieza. Não estava portando arma de fogo e ali estavam vários policiais. É um exemplo que gostaria de passar a todos”, completou Alexandre.
E aí, Huffoz?
A Huffoz informou nesta terça-feira (23) que o segurança foi desligado das atividades por não compactuar com as diretrizes da empresa, mas informou que o policial foi orientado várias vezes para não subir em cadeiras. algo que gerou o atrito entre as partes.
E aí, Dunna Bar?
A Tribuna procurou a Dunna Bar, mas até a publicação da reportagem não tinha conseguido resposta pelos responsáveis da balada sobre o ocorrido.