Em Curitiba

Saiba onde irão se concentrar movimentos de apoio a Bolsonaro neste domingo

Carreata pró Bolsonaro antes das eleições. Foto: Lineu Filho / Arquivoi

Diversos grupos de Curitiba vêm se organizando para atos a favor do presidente Jair Bolsonaro (PSL), agendados para o próximo domingo (26) em todo o país. Na capital paranaense, parte dos manifestantes promete se reunir na Boca Maldita, no Centro, a partir das 14h30, e outra parte, no mesmo horário, na Praça Santos Andrade – que na semana passada foi palco de várias mobilizações contra os bloqueios de verbas nas universidades públicas anunciados pelo governo.

Organizado por grupos independentes, três eventos chamam para concentração da Boca Maldita a partir das 14h30. Um deles é conduzido pelo grupo República de Curitiba e outro por um conjunto de movimentos.

No mesmo horário, na Praça Santos Andrade, em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o ato vai reunir os movimentos Curitiba Contra a Corrupção, Acampamento Lava Jato, Movimento Lava Toga, Movimento Patriotas Paraná, Movimento Direita Paraná, Movimento Federalista e Movimento Mais Brasil Eu Acredito. Os manifestantes seguem da praça até a Boca Maldita.

O maior evento registrado no Facebook, o “Somos Bolsonaro”, tinha 870 adesões confirmadas até as 20h desta sexta-feira (25).

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A promessa de ir para a rua continua mesmo depois de o próprio presidente afirmar que não vai comparecer aos atos de apoio ao seu mandato. Após vir a público pedir engajamento da população, Bolsonaro voltou atrás e também “desconvocou” ministros de participarem das manifestações – que vêm enfrentando resistência da direita desde o começo da semana.

Racha

A convocação dos atos para domingo causou atrito entre Bolsonaro e seus aliados. A correligionária e deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP), uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), afirmou se contra as manifestações. Para ela, se as ruas estiverem vazias, Bolsonaro perceberá que terá de parar de “fazer drama” para trabalhar.

O PSL, partido de Bolsonaro, também decidiu não dar apoio aos atos – assim como o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) e do Movimento Brasil Livre (MBL), do qual ele é líder. No entanto, o PSL decidiu liberar seus filiados para participar das manifestações.

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