As ruas que cortam o Parque Tingui, no Pilarzinho, se tornaram incômodo para motoristas, pedestres e visitantes. Com pavimento de antipó e cheias de buracos, ficam ainda piores quando chove forte e o lago transborda, cobrindo com água parte da pista. A Tribuna foi até lá ontem e conferiu o drama de quem passa por ali, a pé, de carro ou de bicicleta.

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A dica é do leitor Júlio Regis Belisario, que passa todos os dias pelo parque para ir da sua casa, no São João, até o trabalho, no Pilarzinho. “A Avenida Fredolin Wolf foi toda reformada recentemente, mas esqueceram do parque. Muita gente passa por ali, inclusive os ônibus da Linha Turismo, e todos têm que desviar dos buracos, alguns que parecem uma cratera”, afirma.

A situação do pavimento é pior na Rua Dr. Mba de Ferrante, que percorre toda a extensão do parque. Buracos profundos, que chegam a atravessar toda a pista em um ponto, exigem atenção dos motoristas. Problema que piora quando chove e a água deixa os obstáculos escondidos.

Alagamento

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Mas é na Rua José Valle, que corta o Tingui na direção contrária, que a água faz os maiores estragos. A chuva forte de ontem deixou parte da pista submersa. O nível do Rio Cascatinha estava tão alto que quase cobria a ponte de madeira que dá acesso ao parque. Já a ciclovia estava submersa em um trecho. “A coisa está feia. Ficou difícil brincar por aqui”, dizia o garoto Emanuel Piontek, 9, que passava por ali empurrando sua bicicleta, com água pelos tornozelos.

Promessa de tapa-buracos

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A prefeitura de Curitiba, através da administração regional de Santa Felicidade, promete fazer na semana que vem um serviço de tapa-buracos na Mba de Ferrante. Já a questão das enchentes é mais complicada. Como o parque é uma bacia de contenção de enchentes, obra de maior porte é necessária para elevar o nível da rua. Por enquanto, não há nenhuma previsão.