A grande quantidade de acidentes está assustando quem mora ou trabalha na Rua 24 de Maio, no Parolin. Sem sinaleiros, lombadas ou radares, o trecho de cinco quadras entre a Avenida Presidente Kennedy e a Rua João Parolin virou pista de corrida, com carros, motos e caminhões passando em alta velocidade.
O problema é mais grave próximo à esquina com a Rua Acássio Corrêa, onde, após a decida, os motoristas desenvolvem velocidade maior. Ali, nos horários de trânsito mais intenso, é difícil para os pedestres atravessar a via, principalmente no caso dos idosos e pessoas com deficiência física.
Ciciro Back |
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Reinaldo contou que rua virou pista de corrida, dificultando a travessia dos pedestres. |
O leitor da Tribuna Bruno Castro Müller mora bem próximo à esquina perigosa e escreveu ao jornal para relatar o drama enfrentado por ele e seus vizinhos. “Já houve vários acidentes, com automóveis batendo nos muros e portões da casas ou atingindo carros estacionados. É uma situação bem perigosa, principalmente de manhã e no final da tarde”, relata.
O pai de Bruno, que mora no local há 25 anos, diz que a rua se tornou perigosa quando passou a ter sentido único, há cerca de três anos. “Era tranquilo, mas agora tem acidente direto. Já teve carro que capotou e acertou outros três estacionados”, conta Reinaldo Müller.
Mais arriscado
Um ponto da linha de ônibus Guilhermina torna a situação ainda mais arriscada, devido ao grande número de pedestres. “Já protocolamos diversos pedidos para instalação de lombada ou qualquer tipo de redutor de velocidade. Já foi feito até abaixo-assinado, mas até agora não adiantou nada”, diz o morador Francisco Carlos Moreira.
A Tribuna questionou a prefeitura de Curitiba sobre a situação e a possibilidade de instalação de redutor de velocidade no trecho, mas não obteve resposta até o início da noite de ontem.