A obra de requalificação da Rua da Pedreira, em Colombo, foi entregue no dia 30, mas para a aposentada Delli Forquim, a entrega completa ainda não aconteceu. Para o azar dela e demais passageiros que pegam ônibus na Rua da Pedreira, no ponto que fica na altura dos cruzamentos com as ruas Vicente Gorski e Princesa Isabel, o local de espera é uma espécie de barranco, sem abrigo para proteger da chuva, tampouco asfalto.
Ela conta que sujar o sapato é o menor dos problemas. “O medo é de despencar desse barranco, principalmente quando estou com a minha netinha. Não a deixo escapar da minha mão, porque não tem segurança nesse ponto”, descreve. Vivendo há 30 anos em uma residência na Rua Angola, paralela à Rua da Pedreira, ela espera que a requalificação contemple aquele trecho. “Evito esperar o transporte de noite para não me acidentar, pois faltou terminar o local da parada do ônibus e a colocação de um semáforo para evitar acidentes”, enumera. O local do ponto, assim como alguns trechos da rua, não conta com calçada, ou seja, as opções para a população aguardar o ônibus são a terra, que na chuva vira lama, ou a faixa amarela da rua.
Outro item que chama atenção ao longo da via requalificada é exatamente a falta de calçadas ao longo de toda a via e, nos pontos onde o projeto dedicou atenção aos pedestres, não é raro encontrar postes posicionados no meio da estreita passagem, dificultando a travessia. A obra de ligação de Curitiba a Colombo recebeu investimento de R$ 26,3 milhões do PAC da Copa.