A expectativa de liberação de uma rotatória na Rua Dr. Murici com a Alameda Arpo, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, tem gerado ansiedade em comerciantes e motoristas do bairro Costeira. A obra que começou há quase três meses – e foi concluída há duas semanas – é uma contrapartida de um empreendimento instalado no bairro, para organizar o trânsito que se intensificou nas proximidades do acesso ao Contorno Leste.
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Mesmo pronta, ainda não há prazo para os veículos começarem a circular por ela. A reclamação recorrente é que o tráfego bloqueado por barricadas se tornou um prato cheio para os motoristas desviarem o caminho por dentro do pátio de um posto de gasolina no local. Motoqueiros também se arriscam a driblar as barreiras, aumentando a chance de acidentes. No último sábado (6), a batida entre uma caminhonete e um carro se deu bem em frente ao posto.
A prefeitura de São José dos Pinhais havia informado oficialmente que a rotatória seria liberada e o trânsito modificado no local em 15 de julho, mas os comerciantes desconfiam de que esse prazo não será cumprido. A gerência de um comércio na Dr. Murici disse que nenhum trabalhador da obra aparece no local há três semanas, desde que o asfalto e o gramado foram instalados. Não há sinalização nova, pintura de faixas ou qualquer indicativo de que a mudança programada ocorrerá. A obra começou em 15 de abril e desde então há bloqueio parcial na confluência das ruas Dr. Murici, João Zarpelon e Alameda Arpo. O desvio vem sendo realizado pela Rua Aracajú, que passou a ter sentido único da Rua João Zarpelon para a Alameda Arpo. As linhas do transporte coletivo também operam pela rota de desvio.
Enquanto isso, funcionários do posto de gasolina seguem preocupados. Eles disseram que os acidentes de trânsito são comuns por ali. O relato do último sábado é de que quatro pessoas ficaram feridas na batida entre uma caminhonete e carro. Um dos veículos tentava acessar a João Zarpelon, a partir da Alameda Arpo, e teria se chocado com o outro que vinha no sentido Contorno Leste. Além disso, ainda de acordo com os funcionários, em horário de maior movimento na região os motoristas costumam cortar caminho por dentro do pátio do posto, colocando em risco a vida dos clientes e deles próprios.
Outro comentário recorrente entre os clientes do posto de gasolina seria em relação às medidas da rotatória. Especula-se que o espaço de giro não é insuficiente para a passagem de caminhões. Isso seria um problema porque a região tem alto fluxo desses veículos, por causa do acesso ao Contorno.
Extraoficialmente, a informação é de que reuniões entre a prefeitura e a empresa responsável pela contrapartida e realização da obra, a R7 Empreendimentos, teriam ocorrido nesta semana, com o objetivo de definir as ações para liberar o trecho. A prefeitura foi procurada para confirmar os encontros, mas não se manifestou. A administração também foi questionada sobre a finalização da obra, se há ou não necessidade de ajustes com relação à passagem de caminhões. Também não houve resposta.
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