Operação Antioquia

Rotam de Curitiba é investigada por prática de tortura e abusos

Foto: Átila Alberti / Tribuna do Paraná (Arquivo)

Em uma ação que abalou a segurança pública de Curitiba, o Ministério Público do Paraná deflagrou nesta terça-feira (1º) a Operação Antioquia. A iniciativa, conduzida pelo núcleo curitibano do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), mira possíveis crimes cometidos por integrantes da Rotam, unidade de elite da Polícia Militar.

A operação resultou no cumprimento de quatro mandados de prisão e oito de busca e apreensão em Curitiba, Fazenda Rio Grande e até mesmo em Itaiópolis, Santa Catarina. As acusações são graves: tortura, abuso de autoridade e extorsão qualificada.

O caso veio à tona após denúncias de práticas criminosas por parte dos policiais, incluindo detenções sem motivo, sessões de tortura e abusos de autoridade. Essas ações teriam culminado em supostos crimes de extorsão qualificada, lançando uma sombra sobre a reputação da corporação.

A Vara de Auditoria Militar de Curitiba autorizou as medidas judiciais, demonstrando a seriedade com que as autoridades estão tratando o caso. A Corregedoria da Polícia Militar também prestou apoio à operação, sinalizando um esforço interno para combater possíveis desvios de conduta.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna