Em uma ação que abalou a segurança pública de Curitiba, o Ministério Público do Paraná deflagrou nesta terça-feira (1º) a Operação Antioquia. A iniciativa, conduzida pelo núcleo curitibano do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), mira possíveis crimes cometidos por integrantes da Rotam, unidade de elite da Polícia Militar.
A operação resultou no cumprimento de quatro mandados de prisão e oito de busca e apreensão em Curitiba, Fazenda Rio Grande e até mesmo em Itaiópolis, Santa Catarina. As acusações são graves: tortura, abuso de autoridade e extorsão qualificada.
O caso veio à tona após denúncias de práticas criminosas por parte dos policiais, incluindo detenções sem motivo, sessões de tortura e abusos de autoridade. Essas ações teriam culminado em supostos crimes de extorsão qualificada, lançando uma sombra sobre a reputação da corporação.
A Vara de Auditoria Militar de Curitiba autorizou as medidas judiciais, demonstrando a seriedade com que as autoridades estão tratando o caso. A Corregedoria da Polícia Militar também prestou apoio à operação, sinalizando um esforço interno para combater possíveis desvios de conduta.
