Rio Negro cai a nível histórico no Amazonas

O Rio Negro, no Amazonas, atingiu a marca histórica de 19,10 metros, ultrapassando o número registrado durante a seca no Estado de 1963, quando chegou a 19,18 metros.

O chefe do setor de hidrologia do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Daniel Oliveira, disse que ainda não há previsão de quando o período de seca vai acabar na capital amazonense e no interior do Estado.

Ele informou que o nível do Rio Solimões, no município de Tabatinga, que compõe o conjunto de sete municípios que decretaram estado de emergência por conta da seca, já começou a subir e o nível registrado hoje foi de 55 metros.

Porém, em Coari, que também faz parte da calha do Solimões o registro é negativo, segundo Daniel, e o rio atingiu a marca de 3,50 metros. A CPRM também registrou hoje no Rio Juruá, na região do município de Eirunepé, 2,50 metros, e no Rio Purus, na Boca do Acre, 4,12 metros.

De acordo com o Boletim Climático da Amazônia, do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), publicado no dia 3 de setembro, a seca no Amazonas deve durar até o mês de novembro.

Além da prefeitura de Tabatinga, os municípios de Benjamin Constant, Atalaia do Norte, São Paulo de Olivença, Itamarati, Ipixuna e Guajará também decretaram estado de emergência.