Com a volta da bandeira laranja em Curitiba, diversos serviços e atividades comerciais devem ser impactados de maneira direta com as medidas de restrição mais rígidas, dentre elas a realização de cultos, missas e eventos religiosos em igrejas e templos da capital. O agravamento da pandemia do coronavírus motivou a mudança.
De acordo com a prefeitura do município, as celebrações desse tipo podem ocorrer de forma presencial, mas com limitação no número de pessoas, conforme estabelecido em recomendações anteriores. Os espaços destinados à realização de cultos religiosos devem respeitar as orientações para preservação do afastamento físico.
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Sendo assim, na área destinada ao público deve ser observada a ocupação máxima de 30%, garantido o distanciamento mínimo de 2 metros entre as pessoas. As mudanças valem por 14 dias, a partir da zero hora de segunda-feira (7), para que os setores possam se organizar.
Aumento de casos
Segundo a prefeitura, o movimento nas nove Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da cidade aumentou de uma forma geral e também no caso específico dos pacientes com sintomas respiratórios. Entre os dias 31 de agosto e 3 de setembro foram atendidos 3.160 pacientes, contra 2.814 no mesmo período da semana anterior. O aumento foi de 12%.
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Já na quinta-feira (3) foram 819 casos, o maior número em um só dia desde 10 de agosto, quando foram realizados 928 atendimentos a pacientes com sintomas respiratórios.
Curitiba havia retornado para a bandeira amarela no dia 18 de agosto, depois de ficar pouco mais de dois meses sob a bandeira laranja, que começou a ser aplicada no dia 13 de junho. As aglomerações em parques e bares ocorridas nos últimos dias influenciaram na decisão atual da prefeitura.