Foi divulgado no final da tarde desta quarta-feira (20), no Fórum de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), o resultado do julgamento do caso envolvendo a morte do jogador de futebol Daniel Corrêa Freitas. O júri popular começou na segunda-feira (18).

continua após a publicidade

Sete réus foram julgados: Edison Brittes Júnior, Cristiana Rodrigues Brittes, Allana Emily Brittes, David Willian Vollero Silva, Ygor King, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva e Evellyn Brisola Perusso.

Veja a sentença que cada réu recebeu:

Edison, a filha Allana e Cristiane. Foto: Arquivo/Tribuna do Paraná.
  • Edison Brittes Júnior: condenado por homicídio qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menores e por cinco vezes coação no curso do processo. Recebeu pena definitiva de 42 anos, 5 meses e 25 dias de prisão, além de 2 anos e um dia de reclusão.
  • Cristiana Rodrigues Brittes: condenada por fraude processual e corrupção de menores. Absolvida de homicídio qualificado e coação no curso do processo. Recebeu pena de seis meses de detenção e um ano de reclusão.
  • Allana Emily Brittes: condenada por fraude processual, corrupção de menores e coação no curso do processo. Recebeu pena de seis anos, cinco meses e seis dias de reclusão. Início imediato do cumprimento da pena.
  • David Willian Vollero Silva: absolvido da acusação de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual (todas as acusações).
  • Ygor King: absolvido da acusação de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual (todas as acusações).
  • Eduardo Henrique Ribeiro da Silva: absolvido da acusação de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menores e fraude processual (todas as acusações).
  • Evellyn Brisola Perusso: absolvida da acusação de fraude processual.

+ Leia também: Um dos fundadores do Hospital Erasto Gaertner, Benedito de Oliveira morre aos 83 anos

Edison Brittes, assassino confesso de Daniel, chegou perto das 8h no Fórum de São José dos Pinhais para o segundo dia de julgamento. Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná.

Como foi o júri do caso Daniel

continua após a publicidade

Na segunda-feira (18), primeiro dia do júri, a primeira acusada a ser ouvida foi Cristiana Rodrigues Brittes. Ela foi interrogada por cerca de uma hora já no período da noite.

Em seguida, foi a vez de Edison Brittes Júnior. No depoimento, ele disse que ouviu gritos no quarto, entrou pela janela, e viu Daniel na cama ao lado da esposa, e que o jogador estava abusando sexualmente de Cristiana. Edison disse ainda, que começou a agredi-lo dentro do quarto, levou Daniel para uma estrada de chão em uma área rural de São José dos Pinhais, e matou o jogador. Arrastou o corpo para fora da estrada, e o mutilou. Na parte final do interrogatório, Edison comentou que se arrependeu do ato.

continua após a publicidade

+ Leia também: Com salário de R$ 4,5 mil, inscrições para concurso da Polícia Penal do Paraná encerram na sexta

Já na terça-feira (19), no segundo dia do júri popular dos acusados de envolvimento no crime, cinco réus deram depoimento. Pela ordem, David Willian Vollero Silva, Ygor King, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, Allana Emilly Brittes e Evellyn Brisola Perusso. No primeiro dia do júri, Cristiana Rodrigues Brittes e Edison Brittes Júnior, réu confesso do assassinato, falaram sobre o ocorrido em 2018.

Allana Brittes relatou que foi dormir e foi avisada por Ygor King dizendo que tinha um cara no quarto da mãe (Cristiana).Quando desceu, viu Edison segurando Daniel pelo pescoço e dizendo que o jogador tinha abusado de Cristiana. A mãe chorava sem parar. Ainda afirmou que a mãe pedia para que não batessem ou matassem Daniel, e que limpou a casa porque a irmã pequena voltaria para lá no dia seguinte. Por fim, disse que Edison não ameaçou ninguém e nem pediu para que dessem outra versão sobre os fatos.

Ygor King, David Willian Vollero Silva e Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, falaram no julgamento que ajudaram Edison a agredir Daniel e que foram no carro em direção ao matagal, onde o corpo do jogador foi encontrado. Os três relataram que não participaram do homicídio e que Edison agiu sozinho.

+ Leia também: Árvore assassina de abelhas é proibida em Curitiba, mas “vive” ao lado do horto municipal

Já Evellyn Brisola Perusso, acusada de fraude processual, disse que ficou apavorada ao saber que Edison tinha matado Daniel. Comentou ainda que Edison pediu para que todos ajudassem na limpeza de vestígios de sangue dentro da casa, e fez por temer pela própria vida.

A morte do jogador Daniel

O crime aconteceu em 2018, quando o jogador de 24 anos foi encontrado morto em uma área rural de São José dos Pinhais, na RMC. A vítima estava parcialmente degolada e com o órgão genital cortado, segundo a polícia. O crime ocorreu após Daniel participar da festa de aniversário de Allana Brittes, filha do empresário Edison Luiz Brittes Júnior. O empresário confessou posteriormente ter assassinado o jogador.

Foto: Arquivo/Tribuna do Paraná.

A família de Daniel, que mora no interior de Minas Gerais, esteve presente durante o júri popular, mas foi embora antes do resultado do julgamento ser lido.

Nas alturas!

Este bairro de Curitiba tem o aluguel mais caro; E o mais barato?

Barbaridade!!!

Comparação mostra o que dá pra comprar pelo preço do novo iPhone 16

Não perca!

Fenômeno raríssimo vai cruzar o céu em setembro; Como ver?