Alívio?

Reservatórios da Sanepar superam 51% após chuva em Curitiba; Rodízio e importância de economia seguem

Apenas nessa segunda-feira, a precipitação em Curitiba alcançou 78,2 milímetros. Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná.

As chuvas do fim de semana em Curitiba e região trouxeram uma boa notícia: o nível dos reservatórios do sistema de abastecimento de água da Sanepar subiu para 51,20% nesta terça-feira. Apenas nesta segunda-feira, por exemplo, Curitiba registrou 78,2 milímetros de chuva.

Outra boa notícia é que as chuvas da região da Serra do Mar fazem com que a água siga escorrendo para dentro dos reservatórios, ou seja, choveu onde tinha que chover. Mesmo assim, segue o alerta para economizar água na capital, assim com o rodízio no abastecimento a cada 36 horas. Uma reavaliação do rodízio só será feita pela Sanepar no fim de mês.

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Segundo o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky, a chuva melhorou a “reservação” do sistema, “mas ainda não há previsão para o fim do rodízio na região de Curitiba”, alertou Gonchorosky. De acordo com ele, uma reavaliação do sistema de rodízio só será feita em 31 de março. “Março é um mês chuvoso. Se a previsão de chuvas acima da média se confirmar, mudanças podem ocorrer, caso o nível médio dos reservatórios chegue aos 60%. Por hora, não”.

A Sanepar aponta que dezembro de 2020 foi um mês bom de chuva e janeiro de 2021 choveu dentro da média. “Já fevereiro, de acordo com os números da meteorologia do Paraná, a média de chuva foi 46% abaixo do esperado. E, de abril até agosto, historicamente chove menos. Por isso, o apoio da população é fundamental para a recuperação do sistema. A campanha Meta 20 continua”, destaca Gonchorosky.

A companhia espera que os níveis cheguem aos 60% ou acima até o fim de março, para que o sistema aguente até agosto. Para se ter uma ideia da variação dos níveis, a reportagem traçou uma sequência da média da Sanepar de alguns dias de fevereiro até 1.º de março. A média é publicada diariamente no site da empresa.

Para nível de comparação em 1º março de 2020, antes da forte estiagem que atingiu a região no ano passado, os reservatórios estavam com 69% de sua capacidade. Já neste dia 1º de março, o nível médio estava em 49,73%.

Acompanhe como foram as médias

Fevereiro 2021

– 46,80% (1.º)

– 46,86% (2)

– 47,57% (3)

– 47,80% (4)

– 48,55% (5)

– 48,70% (6)

– 48,64% (7)

– 48,59% (8)

– 48,53% (9)

– 48,31% (10)  

– 48,32% (11)

– 48,48% (12)

– 48,70% (13)

– 48,79% (14)

– 48,82% (15)

– 48,89% (16)

– 48,79% (17)

– 48,64% (18)

– 48,48% (19)

– 48,32% (20)

– 48,02% (21)

– 47,92% (22)

– 47,44% (23)

– 47,43% (24)

– 47,39% (25)

– 47,47% (26)

– 47,48% (27)

– 48,26% (28)

Março 2021

– 49,73% (1.º)

– 51,20% (2)

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