Perigo no trânsito, zero sinalização e pouco caso com o pedestre. Essa cena voltou a ocorrer na Avenida Comendador Franco, na região do bairro Uberaba, em Curitiba. O caso envolve um caminhão-cegonha que ocupa uma das faixas frequentemente para descarregar carros para um pátio de uma concessionária, em São José dos Pinhais, região metropolitana. O caso não é novidade, visto que foi noticiado pela Tribuna do Paraná em setembro e outubro do ano passado.
Imagens enviadas por um motorista para a Tribuna do Paraná mostra o caminhão-cegonha interditando uma pista das pistas da avenida, obrigando motoristas a mudar de faixa, ocasionando aumento no trânsito e chance de acidente. A intervenção na Avenida não tinha sinalização alguma.
“Virou rotina novamente. Foram dois dias consecutivos e no maior movimento do trânsito. Não tem sinalização e a calçada fica cheia de carro. Isso aumenta a fila e pode provocar um acidente. Trancam a pista sem sinalização e ninguém faz nada. Acho que nem o papa dá jeito”, desabafou José Luiz. Veja o vídeo abaixo.
O local indicado é um pátio onde que a concessionária Valesul deixa os carros que serão comercializados. No ano passado, a prefeitura de Curitiba foi informada do problema, e comunicou que estaria mais presente para fiscalizar. Na quarta-feira (06), uma equipe da Superintendência de Trânsito (Setran) esteve no local, mas não encontrou o caminhão-cegonha.
“A Setran informa que irá reforçar a fiscalização no local. Caso o cidadão observe estacionamento irregular, pode acionar os agentes de trânsito através do canal 156 da Prefeitura de Curitiba”, comunicou por nota, novamente, a prefeitura.
Um ponto importante nesse tipo de caso é que as empresas podem solicitar para a prefeitura a liberação para este tipo de parada, com uma licença para um certo período, com acompanhamento da Setran.
E aí, Valesul?
Procurada pela reportagem da Tribuna do Paraná, a concessionária Valesul reforçou que os veículos são entregues por empresa contratada diretamente pela montadora, sem ingerência da concessionária, mas que iria repassar a reclamação aos responsáveis. “O nosso diretor de operações já conversou, ligou, mandou e-maill e protocolou reclamação. Não pode prejudicar quem passa. A responsabilidade da carreta é do motorista e da transportadora. Ela precisa orientar e voltamos a reforçar com eles”, disse Olga Maria Tabosa, gerente de marketing do Grupo Valesul.
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