O vereador de Curitiba Renato Freitas (PT) defendeu em plenário nesta segunda-feira (06) que a sindicância da Corregedoria da Câmara Municipal sobre a origem do e-mail racista enviado a ele foi insuficiente. “A partir da investigação, soube-se que o IP, que o número foi mascarado. Em um exercício de exclusão de autoria hipotética, chegou-se a conclusão que não teria sido o vereador [Toaldo], que o e-mail partiu da Europa Central. Conclusão apressada, pois deveria haver uma pesquisa reversa, ou pelo menos ser acionado o Serpro, mas não foi acionado. A Corregedoria não acessou o computador do vereador Sidnei Toaldo para conferir informações básicas. Não foi feita perícia. No nosso, foi; mas no dele não foi feita”, queixou o vereador.

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Freitas recebeu no dia 9 de maio um e-mail que chamou a atenção pelo tom racista e violento. A mensagem tinha como remetente o e-mail oficial do vereador Sidnei Toaldo, que negou a autoria do e-mail. Sidnei Toaldo foi relator do processo ético disciplinar no qual Renato Freitas foi alvo.

Em plenário, Freitas protestou e reforçou que seu mandato teria forjado a mensagem racista. “A mídia está dando a entender que temos envolvimento em um e-mail que profundamente nos ofende. Somos vítimas de um crime de racismo. Nós fomos os principais prejudicados por esse e-mail”, protestou.

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O vereador disse ainda que o raciocínio de que ele teria forjado o e-mail é usado para “fundamentar a perseguição política” que ele afirma sofrer na Câmara. Ele disse que registrou Boletim de Ocorrência no Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber) da Polícia Civil e espera um desfecho para a autoria, pois lá “tem equipamento tecnológico suficiente para descobrir”.

Ao final da sessão, a corregedora da Câmara Amália Tortato (Novo) rebateu as críticas de Freitas à sindicância. Primeiro, negou que tenha havido perícia do computador do parlamentar, informando que apenas acessaram o e-mail e copiaram os metadados, com a supervisão do mandato. Depois que a Câmara contato o Serpro e que foi o órgão federal que informou não ter havido nem mensagens de Toaldo para Freitas no horário do disparo, nem acesso ao e-mail no mesmo período. “A sindicância foi feita de forma técnica e imparcial”, garantiu Amália Tortato.

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