Cura da covid-19?

Remédio testado contra a covid-19 em Curitiba reduz pela metade os internamentos

Remédio molnupiravir covid-19
Remédio molnupiravir, contra a covid-19, reduz 50% dos internamentos ou mortes. Curitiba participa dos testes. Foto: Divulgação MSD

Os testes com o remédio molnupiravir, contra o coronavírus (covid-19), reduziram pela metade (50%) a hospitalização ou morte pela doença dos usuários em relação aos pacientes que receberam o placebo. A informação foi divulgada, na sexta-feira (15), pelo Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (CHC-UFPR), que desde outubro do ano passado participa de um estudo internacional sobre os efeitos do uso do remédio. O estudo foi realizado em vários centros do mundo e em sete locais no Brasil.

Segundo o CHC-UFPR, até o momento, mais de 700 pacientes no mundo participaram da pesquisa. Os dados foram liberados na última semana e, por isso, ainda não foram publicados em periódicos científicos. O CHC-UFPR/Ebserh foi o único centro no Paraná a participar do estudo e registrou o maior número de voluntários do Brasil.

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“O molnupiravir foi indicado para pessoas com até cinco dias de sintomas da covid-19. Das oito mortes ocorridas em 29 dias do início da doença, nenhuma foi no grupo de pessoas que usaram a droga, em comparação com aqueles que usaram placebo”, explica a infectologista Mônica Gomes, coordenadora do estudo no complexo.

Molnupiravir

O molnupiravir é produzido pela farmacêutica MSD. O antiviral, de uso oral, inibe a replicação do vírus, bloqueando a síntese do RNA viral. O medicamento ainda não teve o uso liberado no Brasil e não está sendo vendido.

Em dezembro do ano passado, a infectologista Monica Gomes explicou que o medicamento atua de maneira similar ao Tamiflu que combate a H1N1. “Na H1N1, usávamos Tamiflu em até 36 horas do diagnóstico para diminuir o número de dias da doença e ter mais eficácia. Nesse estudo, com o molnupiravir, a expectativa de uso é de até sete dias após o início dos sintomas, com expectativa de reduzir a gravidade da doença e sua transmissão”, disse a médica na época.

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