Britanite

Reintegração de posse em bairro de Curitiba tem mega movimentação policial

Foto: Reprodução/Bom Dia Paraná/RPC.

A manhã desta quinta-feira (20) começou agitada na região sul de Curitiba. Uma reintegração de posse do terreno da antiga fábrica da Britanite, no bairro Tatuquara, está obrigando várias famílias a sair do espaço por força de decisão judicial. Nesta quinta-feira 20 casas serão demolidas.

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Na comunidade, instalada no bairro gigante de Curitiba, 327 famílias ocupavam o local desde 2020, durante a pandemia de Covid-19, mas a empresa Tatuquara Administração de Bens S.A., proprietária do imóvel, obteve uma vitória na Justiça. A partir disso, a Companhia de Habitação do Paraná (Cohab) se comprometeu a construir 240 casas no Tatuquara para abrigar parte das famílias despejadas. Além disso, o acordo para desocupação da área prevê que às famílias recebam auxílio-moradia de R$ 800.

Segundo a prefeitura de Curitiba, 129 famílias já recebem o auxílio; 19 estão com pagamento agendado, 86 famílias não entregaram toda a documentação e 28 não procuraram a Cohab para fazer o pedido.

Foto: Reprodução/Bom Dia Paraná/RPC.

Mega estrutura no bairro de Curitiba

A Polícia Militar (PMPR) e o Corpo de Bombeiros estão no local, inclusive algumas moradias estão sendo incendiadas. Algumas famílias tentaram resistir e pressionaram as autoridades, no entanto, já demonstram certa tranquilidade.

A Tatuquara Administração de Bens S/A comunicou que nos últimos quatro anos, seguiu todas as medidas cabíveis ao processo e suspensões relacionadas à pandemia de Covid-19” e cumpriu todos os requisitos determinados pela lei, pelo STF e perante o juízo de primeiro grau do Tribunal de Justiça do Paraná.

Em nota, a PMPR informou que a ação se deu após uma ordem judicial para a desocupação de um terreno invadido. “A PMPR empregou mais de 400 policiais militares e, em conjunto com a Guarda Municipal, Polícia Civil e outros órgãos da prefeitura, isolou as ruas ao redor do terreno e equipes vasculharam a área para garantir que não haviam mais pessoas no local. Cerca de 90% dos moradores já haviam saído antes da chegada da Polícia. Sem maiores complicações, foi possível começar a demolição do terreno. As equipes continuam no local para garantir a segurança do pessoal designado para desmontar as construções”, relatou a Polícia Militar.

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