Pegadinha

“Rei das trollagens” cai em pegadinha, vira o “corno de Curitiba” e promete vingança

Trollagem nível hard em Curitiba
Bruno foi trollado pelos amigos, mas promete vingança hilária. Foto: Arquivo Pessoal

A definição não está no dicionário, mas faz parte do dia a dia da piazada já faz um bom tempo. Trollar é um verbo informal, de origem inglesa, que no Brasil significa zoar, sacanear, fazer alguma brincadeira – nem sempre de bom gosto – com alguém. Depois da trollagem dessa semana, o bairro Sítio Cercado, em Curitiba, não será mais o mesmo.

O jovem Bruno, que topou falar com a reportagem, mas sem dar sobrenome, foi vítima de uma pegadinha organizada pelos seus amigos que teve repercussão internacional. Ele recebeu cerca de 5 mil mensagens em seu WhatsApp particular.

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Considerado uma espécie de “rei das trollagens” de um grupo de amigos de infância, dessa vez ele foi a vítima das brincadeiras. Irritados após serem vítimas de duas destas zoeiras seguidas, os amigos prepararam uma vingança que deixou o próprio Bruno impressionado. “Essa eles me superaram”, disse à Tribuna.

Amigos segurando a faixa da zoeira. Foto: Reprodução

O próprio Bruno contou como começou a bagunça, com as duas trollagens que irritaram os amigos. “Tudo começou por causa de uma pescaria. Três amigos falaram que iam pescar. Eu trabalhando, num sol filho da mãe, resolvi não deixar barato, pois eu conhecia o dono do lugar. Liguei lá e denunciei eles. Disse que não iam em três, mas sim nuns 15. Aí o cara não deixou”, diverte-se.

Depois, Bruno preparou outra pegadinha. “Peguei um livro desses de como ficar rico e fui jogando cada frase no grupo como se fosse uma conversa. Foram umas seis mil frases. Chegou a travar o Whatsapp de vários amigos. Então conseguiram me excluir do grupo. Pedi para voltar, mas disseram que só iam permitir depois que conseguissem me trollar”, contou.

Aí começou a vingança. A primeira tentativa, no entanto, não deu muito certo, conforme conta Bruno. “Eles colocaram um anuncio na internet dizendo para as pessoas irem lá em casa buscar uma mesa de sinuca e uma janela, mas fui mais esperto. Pedi um print do anúncio, vi que era o meu irmão e um amigo e mandei as pessoas para a casa deles. Aí eles ficaram p…”.

Veio a ideia da faixa. Em duas faixas fixadas em pontos distintos do bairro Sítio Cercado, em Curitiba, os amigos colocaram o número de telefone de Bruno, avisando que ele havia sido chifrado pela namorada. O autor da faixa pedia ainda que não ajudassem o “homenageado” a encontrar o local onde estaria a faixa.

Quem encomendou a faixa foi o próprio irmão de Bruno, que se divertiu com a repercussão.

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“Foram umas cinco mil mensagens até agora. Uma das que me chamou a atenção foi de uma mulher, que me mandou mensagem pra me confortar, dizendo que sabia que era um momento difícil. Mas eu, quando fiquei sabendo, já me caguei de rir, pois sabia que era zoeira. A maioria percebeu que era trollagem”, disse Bruno, que recebeu mensagens de vários países, como Portugal e Estados Unidos.

Bruno não pretende trocar o número do celular e não se preocupa com a fama de “corno”, visto que, inclusive, não tem namorada, esposa e nem um “rolo”. Para concluir, Bruno avisa: “Vai ter volta!”

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