O governador do Paraná Ratinho Junior (PSD), em sua conta oficial no Twitter, se manifestou contra o protesto que aconteceu na Igreja do Rosário, no Largo da Ordem, no último domingo (06). A manifestação foi liderada pelo vereador de Curitiba Renato Freitas (PT), em protesto contra as mortes de Moïse Mugenyi e Durval Teófilo Filho.
“Um ato de barbaridade e ódio que não tem precedentes em nosso Estado. Sempre defendi e sou a favor de manifestações pacíficas”, disse o governador no Twitter.
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Ratinho ainda continuou: “Todos têm o direito de se expressar livremente em um país democrático como o nosso, mas o que não podemos permitir é que a tolerância, o ódio, e a divisão de opiniões aconteça em nosso Estado. Somos um povo pacífico, somos um povo unido”.
Mandato ameaçado
O comportamento do vereador Renato Freitas motivou uma série de represálias, -tanto por parte da Igreja Católica, quando por outros outros 17 vereadores que protocolaram, inclusive, três pedidos de cassação do mandato de Renato Freitas (PT). A Câmara Municipal de Curitiba tem até sexta-feira para avaliar se aceita ou não os pedidos de cassação do mandato.
E aí, Renato?
O vereador Renato Freitas (PT) falou sobre o caso e disse não ter imaginado que o protesto geraria tamanha repercussão negativa. “Entrar na igreja tem um ato muito simbólico, inclusive ela (essa igreja) foi marcada por que inclusive for marcado por todos os movimentos negros de Curitiba, em frente à igreja dos pretos, juntamente por se tratar da igreja dos pretos, feita pelos pretos e para os pretos que não podiam entrar em outras igrejas. Portanto achamos que estar dento daquela igreja era ocupar um lugar que era nosso e reivindicar a vida, avida em abundância. Como cristão que sou, acreditei que achei que seria adequado. Não havia missa e ela estava absolutamente vazia. Não achamos que teria essa reação negativa”, disse o vereador.