Tem que consertar!

Rachaduras em trincheira preocupam moradores; prefeitura responde

Trincheira no Pinheirinho tem rachaduras. Prefeitura já contratou serviço de reparo. Foto: Átila Alberti / Tribuna do Paraná

As rachaduras na trincheira da Rua Marechal Otávio Saldanha Mazza, no Pinheirinho, em Curitiba, impressionam quem passa pela região. Ranhuras e buracos nas paredes expõem uma situação preocupante sobre a integridade da construção.

Um dos cidadãos incomodados é Laerco Tersi, que precisa se deslocar pelo trecho todos os dias. Segundo o técnico em mecatrônica, faz pelo menos dois anos que as trincas estão por lá. “A cada dia as rachaduras aumentam, não sinto segurança em passar ali, mas se você for dar a volta é três ou quatro quilômetros para desviar da trincheira”, explica. 

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Nas redes sociais, os moradores têm receio de que uma das principais interligações da cidade venha a ceder. “Vão arrumar só quando cair em cima de alguém, infelizmente” e “vão esperar o pior acontecer para arrumarem” são comentários comuns. 

Procurada, a Prefeitura de Curitiba disse que não há risco estrutural no local e que a ordem de serviço para a execução dos trabalhados já foi emitida, com prazo de até 60 dias para início. 

“A Prefeitura de Curitiba, por meio da Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop), já contratou laudo técnico para avaliar as medidas necessárias para sanar as trincas na parede lateral da trincheira da Rua Marechal Otávio Saldanha Mazza, no Pinheirinho. A avaliação inicial aponta que não há risco estrutural no local”, diz a nota.

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“A ordem de serviço para execução dos trabalhos já foi emitida, com prazo de até 60 dias para início. A manutenção visa corrigir as trincas e rachaduras o mais rapidamente possível, garantindo a segurança e a durabilidade da estrutura. O local está devidamente sinalizado para alertar motoristas e pedestres. A Prefeitura segue acompanhando a situação para garantir a execução ágil e eficiente dos serviços”, concluiu o texto. 

Caso parecido

Em março, a reportagem da Tribuna do Paraná constatou problemas em outra trincheira da região. Dessa vez na Avenida Winston Churchill. No local, água vertendo para dentro da via, uma substância avermelhada, escorrendo pelas paredes também chamaram a atenção da população. 

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Na época, a prefeitura de Curitiba garantiu que não existe risco à estrutura e que monitora todas as passagens de carros e pedestres da cidade. Sobre a gosma de cor peculiar, o Departamento de Edificações da Secretaria Municipal de Obras Públicas, disse que a  questão da água saindo pelos buracos é normal.

“A água passa pelo concreto, é natural, ela acha um lugar para sair. Isso está no projeto. É feito um trabalho preventivo em tratar o viaduto, trincheira, pontes de Curitiba. É comum ocorrer acidentes nos locais com veículos ou depredações, estamos atentos ao que acontece”, explicou o engenheiro fiscal da secretaria, Guido Aurélio. 

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