Após quase três meses, os bebês quíntuplos que nasceram no dia 2 de setembro em Campo Largo, região metropolitana de Curitiba, receberam alta do Hospital Nossa Senhora do Rocio na manhã desta quarta-feira (27). Antonella, Laura, Jhordan, Tiago e Luis Henrique são os primeiros quíntuplos a nascerem no Paraná.
Para levá-los a Chopinzinho, cidade em que a família mora no Sudoeste do Paraná, a 400 km de Campo Largo, foi montada uma operação especial, que inclui duas vans e uma equipe médica pediátrica para acompanhá-los na viagem.
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A alta dos cinco bebês foi cercada de expectativa. Eles ficaram 86 dias internados, sendo 52 dias em incubadoras da UTI neonatal até serem transferidos para o berçário. “Meu coração está a mil. Vencemos esta etapa da pré-maturidade e agora é só ir para casa e curtir”, emociona-se a mãe, Anieli Kurtel, 24 anos. “Deus me deu os cinco e vou para casa com os cinco. Meu coração sempre me disse isso”, reforça Anieli.
No momento da alta, o pai das crianças, Luiz Fernando Araújo, 33 anos, elogiou a companheira. “Só eu sei as noites em claro que ela passou em branco para cuidar dos cinco bebês. Eu, infelizmente, naquele momento, não tinha muito o que fazer”, ressaltou.
O irmão mais velho dos quíntuplos, Davi Luca, de 6 anos, foi ao hospital para conhecer os irmãos. No período em que os irmãos ficaram internados, Davi ficou com a avó em Chopinzinho.
A avó das crianças, Darci Maria, afirma que a família está preparada para o desafio de criar cinco crianças. “Vai ser intenso agora”, admite a avó. “Falei para os pais que eles não vão nem dormir hoje. Eles estão muito preocupados e é normal. Temos que cuidar da respiração dos cinco bebês e tudo o mais. Mas vai dar tudo certo”, confia dona Darci, que revela duas curiosidades dos quíntuplos: Luiz Henrique é o mais chorão e Tiago é o que mais mama.
Transporte
A médica pediatra Emanuele Brasil veio de Chopinzinho para acompanhar o transporte dos bebês. Ela explica que os quíntuplos estão no período de transição de fase do ambulatorial para residencial. “Viemos para acompanhar essa transmissão. Mas o transporte vai ser tranquilo porque eles estão bem”, atesta a médica.
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