Expectativa

Quem é de outra cidade pode se vacinar contra a covid-19 em Curitiba?

Foto: Pedro Ribas/SMCS

Na expectativa de se vacinar o quanto antes contra a covid-19, muita gente tem acompanhado a fila de imunização em diferentes lugares. No entanto, quem é de outra cidade pode se vacinar em Curitiba? Na capital, para tomar a dose do imunizante, é preciso apresentar documentos, entre eles o comprovante de residência.

Somente quem tem como comprovar residência em Curitiba pode se vacinar em um dos 18 pontos de vacinação pela cidade. No caso dos profissionais da saúde que moram em outra cidade mas que trabalham em Curitiba, eles podem ser imunizados na capital, caso sejam convocados pela Secretaria Municipal da Saúde.

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Tanto em Curitiba como nos municípios da região metropolitana, é necessário realizar um pré-cadastro para receber o imunizante. Em São José dos Pinhais, por exemplo, é preciso informar o endereço de residência e também o endereço de trabalho – no caso da vacinação de grupos prioritários como professores, profissionais da saúde e funcionários portuários e aeroportuários.

Quem tem outras dúvidas sobre a vacinação em Curitiba pode acessar a página #ImunizaJáCuritiba. Lá, é possível encontrar informações sobre a campanha de vacinação e quais documentos são necessários apresentar para tomar a dose – quem tem comorbidades precisa comprovar a doença.

O grupo atual que segue sendo vacinado nesta terça-feira (1º) é o da última faixa etária do grupo de comorbidades. Pessoas de 18 a 59 anos que, comprovadamente, tenham alguma das doenças listadas pelo Ministério da Saúde podem se dirigir a um dos pontos de vacinação. O atendimento acontece das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. Curitiba vai iniciar vacinação para público geral após encerrar grupo de comorbidades.

Segundo a prefeitura, para facilitar o processo de vacinação, a pessoa deve apresentar um documento de identificação com foto, CPF, comprovante de residência com endereço válido de Curitiba e uma caneta.

Para evitar filas, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) pede que as pessoas preencham antecipadamente o cadastro na plataforma Saúde Já, pelo aplicativo de celular ou pelo site www.saudeja.curitiba.pr.gov.br.

Para agilizar as filas, a SMS solicita ainda, se possível, que as pessoas imprimam e preencham o termo de consentimento que deverá ser entregue no momento da vacinação, disponível neste link.

A vacinação em Curitiba segue as diretrizes do Plano Nacional de Imunização Contra a Covid-19 (PNI), que estabelece a população-alvo e grupos prioritários para a vacinação. Os grupos mais expostos ao risco de contágio da covid-19 são os primeiros a serem imunizados.

Pontos fixos de vacinação contra covid-19 

Das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira

1 – Pavilhão da Cura

Parque Barigui (entrada somente pela BR-277)

2 – US Ouvidor Pardinho

Rua 24 de Maio, 807 – Praça Ouvidor Pardinho

3 – Centro de Referência, esportes e atividade física

Rua  Augusto de Mari, 2.150 – Guaíra

4 – US Salvador Allende

Rua Celeste Tortato Gabardo, 1.712 – Sítio Cercado

5 – US Parigot de Souza

Rua João Eloy de Souza, 111 – Sítio Cercado

6 – US Vila Diana

Rua René Descartes, 537 – Abranches

7 – US Fernando de Noronha

Rua João Mequetti, 389 – Santa Cândida

8 – Centro de Esporte e Lazer Avelino Vieira

Rua Guilherme Ihlenfeldt, 233 – Bacacheri

9 – US Jardim Paranaense

Rua Pedro Nabosne, 57 – Alto Boqueirão

10 – US Visitação

Rua Dr. Bley Zornig, 3136 – Boqueirão

11 – US Camargo

Rua Pedro Violani, 364 – Cajuru

12 – US Uberaba

Rua Cap. Leônidas Marques, 1392 – Uberaba

13 – Clube da Gente CIC

Rua Hilda Cadilhe de Oliveira

14 – US Vila Feliz

Rua Pedro Gusso, 866 – Novo Mundo

15  – US Aurora

Rua Theofhilo Mansur, 500 – Novo Mundo

16 – US Pinheiros

Rua Joanna Emma Dalpozzo Zardo, 370 – Santa Felicidade

17 – Rua da Cidadania do Tatuquara

Rua Olivardo Konoroski Bueno, s/n

18 – Rua da Cidadania do Fazendinha

Rua Carlos Klemtz, 1.700

Lista de comorbidades para a vacinação contra a covid-19

– Diabetes mellitus (qualquer indivíduo com diabetes);

– Pneumopatia crônica grave (indivíduos com pneumopatias graves incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave com uso recorrente de corticoides sistêmicos ou internação prévia por crise asmática).

– Hipertensão Arterial Resistente (pacientes cuja pressão arterial permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou com pressão arterial controlada em uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos);

– Hipertensão Arterial estágio 3 (pressão arterial sistólica ≥180 mmHg e/ou diastólica ≥110 mmHg independente da presença de lesão em órgão-alvo ou comorbidade);

– Hipertensão Arterial estágio 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade (pressão arterial sistólica entre 140 e 179 mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109 mmHg na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade);

– Insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independente de classe funcional da New York Heart Association;

– Cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária;

– Cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo);

– Síndromes coronarianas crônicas (angina pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós-infarto agudo do miocárdio);

– Valvopatias (lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico);

– Miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática;

– Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas (aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos);

– Arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais; entre outras);

– Cardiopatias congênitas no adulto com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento miocárdico;

– Doença cerebrovascular (acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular);

– Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e síndrome nefrótica;

– Imunossuprimidos (indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticóide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas);

– Hemoglobinopatias graves (doença falciforme e talassemia maior);

– Obesidade mórbida (IMC ≥ 40);

– Síndrome de down (trissomia do cromossomo 21);

– Cirrose hepática (cirrose hepática Child – Pugh A, B ou C);

– Doenças neurológicas crônicas, doença cerebrovascular (acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular); doenças neurológicas crônicas que impactem na função respiratória, indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e condições similares; doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular; deficiência neurológica grave.

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