O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) registra aumento de mais de 900% nos casos de queimaduras por águas-vivas e caravelas no Litoral do Paraná e reforça orientações a banhistas.
O dado é do período de 14 de dezembro de 2024 a 3 de janeiro de 2025, comparado com o mesmo intervalo do ano anterior. Até 3 de janeiro, último boletim divulgado pelos bombeiros, foram registrados 7.183 acidentes com esses animais.
De acordo com a capitã Tamires Pereira, não há como prevenir a presença de águas-vivas e caravelas, pois esses animais estão em seu ambiente natural. “Os cuidados que podemos adotar são minimizar a área de contato, utilizando roupas de proteção como lycra de manga comprida e calções, além de evitar o banho de mar para crianças, idosos e pessoas alérgicas em momentos de maior incidência”, orienta a capitã.
A diferença entre águas-vivas e caravelas é perceptível tanto pelo aspecto visual quanto pelo tipo de lesão. As águas-vivas são transparentes e difíceis de serem vistas, enquanto as caravelas flutuam na superfície e apresentam formato semelhante a pequenos balões.
Enquanto as queimaduras das águas-vivas são leves e deixam marcas arredondadas, as caravelas provocam lesões mais intensas em forma de filamentos. Identificar o causador do acidente ajuda no atendimento inicial.
O que fazer com queimadura de água-viva?
Em casos de queimaduras, deve-se sair imediatamente do mar, evitar coçar a área afetada e lavar abundantemente com água salgada. A orientação é procurar o posto de guarda-vidas mais próximo, onde os profissionais estão preparados para aplicar vinagre no local da queimadura, aliviando o desconforto.
Com postos distribuídos ao longo do litoral do Paraná, o Corpo de Bombeiros está equipado para prestar o suporte necessário e encaminhar os casos mais críticos aos hospitais. “Esse atendimento inicial pode prevenir complicações e garantir que a vítima aproveite o restante do dia com segurança”, destaca a capitã Tamires.
Para os casos mais graves, em que a vítima apresenta sintomas como náuseas, dor de cabeça ou dificuldade respiratória, é essencial buscar atendimento médico.