Diante da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul na última semana, equipes militares do Paraná estão auxiliando no trabalho de ajuda humanitária em várias regiões gaúchas. Em entrevista ao Bom Dia Brasil, da Globo, desta terça-feira, um voluntário de Curitiba contou dois momentos marcantes durante ajuda ao povo gaúcho. Segundo boletim mais recente, as enchentes já deixara, 90 mortos.
A situação que os militares ou voluntários paranaenses estão enfrentando é caótica. Em entrevista para o telejornal Bom Dia Brasil, da TV Globo, o guarda-vidas Civil Robert, relatou que participou de um salvamento de uma idosa de 70 anos que estava no telhado de uma casa. “A situação é totalmente crítica. Uma idosa de 70 anos estava ilhada por dois dias. Quando chegamos, ela chorou de felicidade. Na segunda-feira (06), tivemos duas situações de parto que também conseguimos fazer”, revelou Robert, que chegou a ficar 40 horas sem dormir para ajudar os gaúchos.
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Outra questão é a resistência das pessoas em sair dos locais críticos. “Encontramos pessoas idosas, gestantes, crianças de colo, pessoas que não conseguem ter mobilidade; O que tem causado muita dificuldade também é o fato de as pessoas ainda estarem resistindo de sair do local alagado por acreditar que a água vai baixar, sendo que estamos vendo cada vez encher mais”, relevou.
Desde o início da operação de apoio, na semana passada, as forças de salvamento e segurança do Paraná já resgataram 857 pessoas, sob orientação das forças gaúchas. Eles estão mobilizados em cidades atingidas por alagamentos e trabalham ao lado de voluntários, forças de salvamento de outros estados e das forças armadas. São 34 bombeiros paranaenses mobilizados.
Ajuda Paranaense ao povo gaúcho
Na última quarta-feira (01), 32 bombeiros viajaram para o Rio Grande do Sul, além de dois policiais militares com um helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA). Nesta terça-feira (07) outros 32 policiais militares seguem viagem. Além disso, estão sendo enviados um barco; oito viaturas e um helicóptero da Polícia Militar para auxiliar no policiamento aéreo.
Tristeza no Rio Grande do Sul
São 336 municípios do Rio Grande do Sul em estado de calamidade, provocando uma tragédia que já somava 83 mortos, 105 desaparecidos e 175 feridos, até esta segunda. Em dez dias choveu no Rio Grande do Sul cerca de um quarto do esperado para um ano,entre 24 de abril e 4 de maio foram 420 mm de chuva, enquanto a média do Estado fica em torno de 1.500 anuais.
Quase um milhão de imóveis ficaram sem água e seis barragens, em várias regiões do Estado, estão em situação de emergência. A maior parte dos moradores das cidades atingidas, inclusive a capital Porto Alegre, teve que sair de suas casas, abrigando-se em locais públicos, casas de famílias e de amigos. Equipes de resgate, com aviões e helicópteros, voavam continuamente por várias regiões do Estado resgatando moradores isolados pelas águas. Drones eram utilizados para identificar locais e famílias que necessitam de socorro.
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