A Polícia Federal cumpriu, nesta segunda-feira (05), cinco mandados de prisão e outros 22 de busca e apreensão contra integrantes de uma quadrilha suspeita de aplicar golpes com a promessa de investimentos em criptomoedas. O valor desviado chega na casa de R$ 1,5 bilhão.

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A operação aconteceu em Curitiba e região metropolitana. Uma pessoa, líder do esquema, que dizia ser o “Rei do Bitcoin” acabou preso, junto com a esposa, uma mulher indicada como amante do líder, um outro homem e mais uma pessoa que supostamente ajudava no esquema. A Polícia Federal apreendeu diversos carros de luxo como Porsche, Lamborghini, Maserati, entre outros, em mansões que foram também alvos dos mandados.

golpe de criptomoeda em Curitiba
Veículos de luxo foram apreendidos em Curitiba pela Polícia Federal. Foto: Reprodução.

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Três corretoras de criptomoedas que atuam na região de Curitiba são alvos da Polícia Federal. Elas atuaram por dois anos na legalidade, desde 2017, mas, em 2019, os saques dos investidores foram bloqueados supostamente por causa de um ataque cibernético, o que não foi confirmado pela polícia, que chegou a ser avisada na época.

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Os investigados criaram um sistema que falsificava valores com rendimentos que não existiam. “O dinheiros dos investidores estava sendo simplesmente torrado de acordo com os desejos e as ganâncias dos responsáveis pelo esquema criminoso “, disse Filipe Pace, delegado da Polícia Federal. Para enganar os clientes, o grupo chegou a forjar um software para falsificar bons rendimentos dos investimentos.

Segundo a Polícia Federal, há indícios da prática de pirâmide financeira. Foram apreendidos grandes valores em dinheiro, joias, carros de luxo em casas de luxo, que seriam dos organizadores do esquema e participantes.

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Os envolvidos responderão pelos crimes de lavagem financeira, organização criminosa e crime contra o sistema financeiro.