Uma quadrilha que organizava rinhas de galos em todo o Brasil está na mira de uma operação da Polícia Civil nesta terça-feira (29). Estão sendo cumpridos 35 mandados judiciais no Paraná, São Paulo e Santa Catarina – 16 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão. O líder da organização foi preso em Ponta Grossa e outras 11 pessoas estão detidas.
Nas cidades de Campo Magro (região metropolitana de Curitiba) e Ivaiporã (Noroeste do Paraná) e São Francisco (em Santa Cartina), os policiais encontraram diversos galos que eram usados nas lutas com apostas, muitos deles machucados.
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A investigação desencadeada pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) que desencadeou a operação começou após o Batalhão Ambiental da Polícia Militar (PM) ter estourado uma rinha em Piraí do Sul, na região metropolitana de Curitiba. Segundo os policiais, os 200 animais encontrados criados desde filhotes para participar de rinhas e viajavam para outras cidades. “Viajavam com os bicos presos, em espaços pequenos, sem alimentação e machucados. Encontramos remédios e até anabolizantes. A rotina era torturante para estes animais”, disse o delegado Matheus Laiola, da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente ( DPMA), em entrevista para a RPC.
Os animais foram recolhidos e estão sendo encaminhados para ONGs parceiras de DPMA. Já os detidos podem responder por associação criminosa, maus tratos e promoção ao jogo de azar. A pena chegaria a até seis anos de prisão.