Cartazes pedindo segurança e até um caixão, como símbolo das mortes causadas por criminosos, foram usados em um protesto no bairro Tatuquara, na tarde desta quarta-feira (20).

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Em passeata manifestantes passaram de comércio em comércio, e muitos estabelecimentos fecharam as portas para aderir ao protesto. As faixas carregadas tinham os dizeres “famílias de bem pedem socorro” e “melhor perder um pouco de tempo em um protesto do que uma vida em um velório”. Este não foi o primeiro protesto no bairro por causa da violência.

A revolta de moradores e comerciantes com a violência no bairro aumentou depois da morte de Valdinéia Alves da Costa, 47 anos, na quarta-feira da semana passada (13). Dona de uma distribuidora de bebidas, ela reagiu a um assalto e foi baleada.

Mesmo sem nunca ter sido vítima dos marginais, José Aparecido, dono de uma loja na Rua Enette Dubard há três anos, aderiu ao manifesto. “Quando eu vim para cá eu tinha medo, mas graças a Deus nunca tive problema”, comentou.

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O comerciante Joel Fonseca está no bairro há um ano e meio. O estabelecimento fica próximo ao módulo policial, mas mesmo assim ele contratou segurança privada. “Tenho que garantir a minha segurança e a dos meus funcionários”, afirmou.

Joel comentou que os comerciantes do Tatuquara usam um grupo de Whatsapp para trocar informações sobre pessoas suspeitas e, assim, evitarem as ações dos bandidos.

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