De acordo com o professor do curso de arquitetura e urbanismo da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Clóvis Ultramari (foto), a intenção do Plano Diretor de Curitiba, que é pensado por um grupo multidisciplinar, com técnicos de todas as áreas sociais, é colocar as grandes diretrizes da cidade no papel.

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No entanto, por ser muito abrangente, segundo Ultramari o plano corre o risco de ser uma lei bastante genérica. “Na prática é no detalhamento das leis setoriais, como a lei de zoneamento e uso do solo, que teremos as orientações mais específicas”.

Zoneamento

São leis como a de zoneamento que regulamentam o que pode ser construído em cada rua, quantos andares cada edifício pode ter, se a construção pode abrigar um comércio ou servir apenas como moradia, entre outros fatores.

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Por isso em uma mesma região é possível encontrar arranha-céus e prédios baixos. Isto é definido com base em informações técnicas e nas características da região, se há infraestrutura, transporte e vias adequadas pra receber construções maiores e mais moradores, por exemplo.

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“Leis como a do zoneamento, que derivam do Plano Diretor, têm que ser precisas. Pensadas por especialistas, elas determinam em que ponto uma zona urbana começa e termina, por isso temos ZRs (sigla para zonas residências) diferentes em uma mesma rua”, explica Ultramari.

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