O dia 29 de abril é a data em que professores da rede estadual de ensino costumam relembrar o dia que ficou conhecido como o “massacre do Centro Cívico”, ocorrido em 2015, em frente à Assembleia Legislativa (Alep), durante protestos de educadores contra a retirada de verbas do fundo previdenciário dos servidores públicos estaduais para o caixa do governo do Paraná. Para marcar a data, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (App-Sindicato) pretende reunir os professores da capital e do Interior na praça 19 de Dezembro, em Curitiba.

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A paralisação deverá ser no mesmo dia em que ocorreu o “massacre”. Na época, 200 pessoas ficaram feridas após uma ação truculenta da Polícia Militar (PM). Até mesmo jornalistas que cobriam o dia da votação da proposta do então governador Beto Richa (PSDB), para mexer no fundo previdenciário, ficaram feridos.

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A paralisação dos professores para este ano foi decidida em assembleia virtual, que teve a participação de cerca de 800 pessoas no último sábado (9).

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Segundo a App-Sindicato, o objetivo é concentrar os professores a partir das 8h no Centro Cívico, para início do ato às 9h. Junto com o resgate de memória do dia 29 de abril, o sindicato pretende discutir a data-base da categoria.

O pedido da App-Sindicato é uma reposição de salários que pode atingir 34%. Também a recomposição de perdas salariais e análises de promoções e progressões de carreira.

Salários

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Em dezembro de 2021, o governador Ratinho Junior (PSD) e o secretário de Educação e do Esporte, Renato Feder, propuseram um piso salarial de R$ 5,5 mil para todos os professores da rede pública de ensino do Paraná.

Segundo disse o governador na época, o incremento em relação ao piso salarial para 40 horas/aulas semanais seria de 48,7% e beneficiaria mais de 22,4 mil profissionais em começo de carreira.

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