Servidores da rede estadual de ensino do Paraná fazem protesto na manhã desta segunda-feira (03), em Curitiba, contra o projeto de lei que prevê a terceirização da gestão administrativa de 200 colégios públicos. Veja abaixo fotos da manifestação em Curitiba.

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Eles se reuniram na Praça Santos Andrade, no Centro de Curitiba, e uma passeata segue de lá até o Centro Cívico. O protesto acontece no primeiro dia de greve anunciado e aprovado pela categoria, no último dia 25 de maio por tempo indeterminado.

Decisão da Justiça

No sábado (1º), o Tribunal de Justiça do Paraná suspendeu a greve. A decisão da desembargadora Dilmari Helena Kessler diz que o sindicato está impedido de realizar qualquer movimento grevista até que apresente um plano de manutenção das atividades educacionais, sob multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento. Anteriormente, a Secretaria de Estado da Educação já havia ameaçado descontar o salário dos grevistas.

O projeto tramita em regime de urgência na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e deve ser tema de debate durante as duas sessões plenárias desta segunda-feira (03), uma ordinária e outra extraordinária.  

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Fotos da manifestação no Centro de Curitiba

Projeto Parceiro da Escola

O texto permite que empresas sejam responsáveis pelo gerenciamento administrativo das escolas, além de gerir terceirizados responsáveis por áreas como limpeza e segurança. Em um primeiro momento, o governo quer implantar o modelo em 200 escolas de 110 cidades. O número corresponde a cerca de 10% da rede.

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O Poder Executivo argumenta que nestas localidades “foram observados pontos passíveis de aprimoramento em termos pedagógicos, projetando inclusive uma diminuição da evasão escolar”.

O Parceiro da Escola, segundo o governo estadual, será instalado mediante consulta pública junto à comunidade escolar. O texto afirma que a remuneração das empresas contratadas será estabelecida de acordo com a média de custo de referência da rede e observará a disponibilidade orçamentária. De acordo com o governo, a ideia é expandir, por meio da Secretaria de Estado da Educação, o programa a partir de 2025.

Trânsito complicado no Centro

Os manifestantes passam por diversas ruas do Centro da capital, entre elas, João Negrão, Avenida Marechal Deodoro e Avenida Cândido de Abreu, por isso alguns cruzamentos podem ficar bloqueados em determinados momentos.

Por segurança, a Polícia Militar, organiza o fluxo de veículos e pedestres. Por volta das 10h30, houve o registro de alguns motoristas que ficaram revoltados e chegaram a gritar que “eles também queriam trabalhar”.

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