Por meio da Promotoria de Justiça, o Ministério Público do Paraná (MPPR) solicitou ao município de Bocaiúva do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), que pague o piso nacional aos professores da rede pública, conforme diz a legislação em vigor.

continua após a publicidade

De acordo com o MPPR, o município tem descumprido a Lei Federal 11.738/2008, que instituiu o piso salarial nacional, e a Lei Municipal 130, de 2018, que estabeleceu o prazo de dois anos para elaboração de plano de carreira para os profissionais da educação básica pública, tendo como referência o piso salarial nacional.

Atualmente, os professores da rede pública do município estão recebendo de 25% a 30% menos do que o previsto na lei, dependendo da carga horária do profissional.

Para resolver o problema, o MPPR entrou com uma ação solicitando que o Judiciário determine ao prefeito de Bocaiúva do Sul a obrigação de apresentar em 60 dias um plano econômico-financeiro que autorize o município a pagar o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica do município, no valor de R$ 4.580,57 para 40 horas semanais (ou proporcional a este valor para carga horária inferior).

continua após a publicidade

Após a apresentação do plano, deverá ser encaminhado um projeto de lei para a Câmara Municipal, com o objetivo de estabelecer a adoção do piso nacional, com previsão de reajuste anual, conforme previsto na lei federal. O Ministério Público pede ainda que seja definido o pagamento de multa diária pelo prefeito em caso de descumprimento da obrigação.

Antes de ajuizar a ação, o MPPR revelou que buscou resolver a questão extrajudicialmente. Entretanto, não teve sucesso, pois o Executivo Municipal não atendeu as solicitações da Promotoria de Justiça e não adotou as medidas necessárias para cumprir a Lei 11.738.

Bocaiúva do Sul também teve problemas com merenda escolar

continua após a publicidade

Essa não é a única polêmica recente envolvendo o setor de educação de Bocaiúva do Sul. No início do mês de julho, a Tribuna do Paraná publicou uma reportagem com denúncias de mães sobre o transporte e a merenda escolar da Escola Municipal do Campo Jacob Porkote, localizada no município da RMC.

Conforme os relatos, a merenda escolar não era divulgada previamente aos pais e responsáveis e, em alguns dias, as crianças contavam que recebiam pipoca e café. Na época, o município falou sobre o assunto e garantiu que os cardápios eram “criteriosamente elaborados”.

Já sobre o transporte, os responsáveis reclamaram que uma Kombi que estragava com frequência era utilizada para levar os alunos até a escola. Sobre isso, o município afirmou que o transporte era terceirizado e que verificaria o problema.

Vai encarar??

Vai encarar? Chácara pertinho de Curitiba proporciona esporte radical!

Só R$ 0,75?

Como pagar menos EstaR em Curitiba? Dica pode salvar seu orçamento!

Transporte

Parque Vila Velha recebe visita de animal “com alto risco de extinção”


RECEBA NOTÍCIAS NO SEU WHATSAPP!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.