A morte do professor de capoeira Manoel Lourenço Gonçalves, 49 anos, vai ser investigada pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O crime aconteceu no final da tarde desta quarta-feira (17), Ganchinho, em Curitiba. Ele foi linchado por um grupo de pessoas, que se revoltou com a denúncia de que o homem teria abusado sexualmente de crianças e mulheres. A família nega que ele tenha feito alguma coisa.

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O corpo do homem foi encontrado pela Polícia Militar (PM), por volta das 17h20, num terreno baldio da Rua Delegado Ozias Algauer. Depois de morto com chutes, socos e muitas pancadas, o homem foi jogado uma valeta e teve o corpo submerso com lama.

Aos policiais da DHPP, moradores disseram que um grupo de dez pessoas teria participado das agressões ao homem. O motivo, conforme o que foi dito aos investigadores, seria porque ele era um suposto estuprador, mas ninguém soube dizer quem seria a vítima.

O crime que Manoel teria cometido, segundo o que a polícia apurou, teria acontecido contra uma criança. Os moradores disseram que ele teria mostrado as partes íntimas para a criança, mas também não confirmaram se isso de fato teria acontecido e sequer chamaram a polícia para resolver a questão.

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Desesperados, os familiares do homem disseram que não acreditam que ele teria feito o que falaram. Aos policiais da DHPP, pelo menos uma prima de Manoel se identificou e deve ajudar nas investigações. A família quer provar que o homem não devia nada.

Conforme a polícia, o homem não tinha antecedentes criminais e atualmente, além de dar aulas de capoeira, atuava como pedreiro. Informações que possam ajudar nas investigações devem ser passadas pelo disque-denúncia da DHPP, pelo telefone 0800-643-1121.

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