Prisões de suspeitos de tortura nas mãos da Justiça

Até a noite de ontem, a Justiça ainda não havia tomado nenhuma decisão com relação ao pedido de prisão, feito pelo Ministério Público, contra os 15 agentes públicos suspeitos de envolvimento na tortura de Sérgio Amorim da Silva Filho, 22, Paulo Henrique Camargo Cunha, 25, Adriano Batista, 23, e Ezequiel Batista, 22.

A Corregedoria da Polícia Civil investiga falhas e irregularidades na condução do primeiro inquérito que apontou os quatro como autores de estupro seguido de morte de Tayná. O processo estava sob responsabilidade do delegado Silvan Rodney Pereira, então titular da delegacia do Alto Maracanã, que está afastado e teve a prisão preventiva pedida pelo Gaeco. Na sequência, o delegado Fábio Amaro, que comanda a DP de Pinhais, assumiu o caso e manteve os quatro como suspeitos. O secretário da Segurança Pública, Cid Vasques, reforçou que é preciso ter cautela para não punir ou apontar culpados precipitadamente.

Novos

A DP do Alto Maracanã ainda não tem data para receber a nova equipe. O delegado Iacri Meneghel Abarca, que estava em Castro, deve assumir próximos dias. A equipe será formada por investigadores aprovados no último concurso feito pelo Estado. “Queremos fazer uma oxigenação geral”, afirmou Cid.

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