Presos suspeitos de homicídios em Campo Largo

Dois suspeitos de cometer homicídios em Campo Largo foram presos e apresentados nesta quinta-feira (24) na delegacia. Thiago Lucas Partica, 25 anos, o “GT”, é apontado como autor de dois assassinatos, mas nega as acusações. O outro detido é Nilton César Alves, 38, que assumiu ter matado dois andarilhos a pauladas.

Uma das vítimas de Thiago é John Eduard da Costa Maneira, 20, morto na noite de 5 de agosto, dentro de um Renault Clio. O jovem foi assassinado com cinco tiros de pistola, na cabeça e no ombro, na Rua José de Paiva Vidal, no centro da cidade. O outro caso aconteceu na madrugada de 6 de novembro, no bairro Bom Jesus. Fernando José Coitinho, 22, foi executado com tiros no peito, na cabeça e nos braços, na Travessa da Curva, próximo à Rua Santo Ângelo.

A polícia informou que os dois crimes foram praticados com pistola calibre nove milímetros e, nos dois casos, o autor estava numa motocicleta. A arma não foi apreendida, porque, segundo a polícia, foi dispensada pelo suspeito.

Segundo o superintendente Juscelino Bayer, cerca de um mês antes da morte de John, Thiago e a esposa registraram boletim de ocorrência dando conta que os dois haviam sido perseguidos por um Clio escuro. “Ele, porém, não declinou o nome de quem havia tentado matá-lo. Um mês depois, John foi morto dentro de um Clio”, disse o superintendente.

Na manhã de ontem, Thiago foi localizado em sua residência, no Jardim Meliane, e encaminhado à delegacia. Ele já tinha passagem por tráfico de drogas, que teria sido a motivação das execuções.

Duplo

Nilton é suspeito de matar dois andarilhos com uma ripa, na noite da quinta-feira da semana passada (17), na Rua Doutor Henrique Dorfmann, no bairro Bom Jesus. As vítimas foram Acir das Neves Borges de Morais, 40, e Alessandro Aparecido Rodrigues, 35. Segundo Juscelino, os três eram andarilhos e começaram a discutir após uma bebedeira.

Nilton foi preso no mesmo dia por guardas municipais que o conduziram à delegacia, onde foi apelidado de “Chapisco”. Ontem, ao ser apresentado à imprensa, Nilson disse que matou para se defender e que faria tudo novamente se fosse preciso. “Eles vieram para cima de mim e eu me defendi. Não uso droga. Usei na infância”, alegou.

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