O marmorista Cleverson Camargo, 22 anos, e Fábio Camargo Beira, foram presos em flagrante, no sábado, em Campo Largo. Eles são acusados de matar a pauladas e tijoladas George Quintana da Silva, 18 anos, de madrugada, após desentendimento numa festa de aniversário. Pouco antes de ser preso, Cleverson chegou em casa sangrando e admitiu ao irmão Cledenilson que havia “entrado numa fria”.

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A vítima foi encontrada morta, desfigurada, num matagal no final da Rua C, Jardim Emília, próximo à BR-277 e a cerca de 200 metros da casa de Márcio Camargo, onde aconteceu a festa de aniversário. O crime foi cometido no matagal, pois de acordo com o perito Eumir Machado, do Instituto de Criminalística, havia até uma cavidade no solo, causada pela força com que os assassinos bateram a cabeça da vítima no chão.

Confissão

Cledenilson disse que foi para a festa por volta das 19h de sexta-feira e retornou às 4h15 de sábado, enquanto o irmão permaneceu na casa do amigo. Pela manhã, ele disse que Cleverson chegou sujo de sangue em casa. “Até pensei que alguém tinha batido nele, mas ele disse que ia “vazar’ (fugir), porque tinha entrado numa fria”, informou Cledenilson.

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Ao tomar conhecimento do caso e descobrir a autoria do crime, o superintendente Juscelino Bayer e o investigador Marcos Gogola passaram a procurar Cleverson, que foi preso com Fábio, no sábado. O perito Eumir, do Instituto de Criminalística, recolheu roupas dos detidos, ainda sujas de sangue. “Na casa de um deles encontramos uma jaqueta suja de sangue. O dono dela alega que foi sangue de um dedo que ele machucou”, disse o perito. O material genético nas roupas será comparado ao DNA da vítima. As unhas dos detidos também foram cortadas e levadas para análise, para ver se têm restos de pele da vítima.

De acordo com Cledenilson, o irmão já esteve preso por mais de um mês, por assalto a ônibus e também é usuário de droga.

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