Um triplo homicídio ocorrido em dezembro, em Pinhais, foi motivado por uma gangue envolvida com tráfico de drogas. Segundo a polícia, a intenção dos matadores era dominar a boca de fumo “gerenciada” por um dos rapazes mortos. Os tiros que mataram duas das vítimas foram disparados por Jean Luís Carvalho e Silva, 25, preso por porte ilegal de arma dias depois do crime.

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Dalton Barra Pereira, 18 anos; William Douglas Mendes, 20, e Bruno de Souza Jesus, 18, foram baleados num beco na Rua Rio das Pedras, no Jardim Weissópolis, em 8 de dezembro, um sábado.

Dalton e Bruno morreram na hora. William foi encaminhado ao Hospital Cajuru, onde morreu logo depois. Os suspeitos estavam num Fiesta azul e passaram atirando contra os rapazes, que estavam na frente de um bar. Várias cápsulas de pistola calibre 380 e munição de revólver calibre 38 foram recolhidas no local.

Quatro dias depois do triplo homicídio, a polícia prendeu Jean com a arma que teria sido utilizada no crime. A mulher dele também foi presa, em janeiro, ao tentar passar cigarros de maconha para o marido.

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Laudo

O revólver calibre 38 foi encaminhado para confronto balístico, que deu positivo. “Como nós já tínhamos a suspeita de que Jean havia participado dos homicídios, eu decidi não arbitrar fiança e esperar o resultado do exame de confronto balístico. O laudo do Instituto de Criminalística apontou com 100% de certeza que os projéteis disparados pela arma mataram duas das vítimas”, explicou o delegado Fábio Amaro.

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Diante da confirmação que Jean participou das execuções, o delegado solicitou o mandado de prisão preventiva pelos homicídios à Justiça, que foi cumprido, nesta terça-feira (26). A polícia já identificou outro suspeito de envolvimento no crime. “Ele ainda não foi preso porque precisamos que uma testemunha faça o reconhecimento”, disse.