Preso suspeito de estuprar e matar mulher na RMC

O catador de papéis e usuário de drogas Wilson Adriano Mendes, 37 anos, mais conhecido como “Jerônimo”, foi preso na manhã de sábado, suspeito de ter matado Adriana Sirineu dos Santos, 28 anos, na manhã de sexta-feira, em Campo Largo.

O crime chocou a comunidade local, pois além de ter sido estuprada, Adriana foi morta, estrangulada com o cadarço de seu tênis, quando seguia para uma entrevista de emprego. O assassino levou R$ 90 e um celular da vítima.

Eram 8h, quando Adriana saiu de casa, pegou o carreiro que dá acesso à PR-423, por onde passa o coletivo que atende a região. Ela foi encontrada, por seu marido e por seu irmão, morta e estuprada.

Wilson negou o crime, mas de acordo com o superintendente da delegacia local, Juscelino Bayer, duas moradoras viram Adriana entrar no carreiro e Wilson passar, no sentido oposto.

Depois, o suspeito sumiu dentro do carreiro. À noite, quando o corpo foi encontrado, Wilson passou pelo local com seu carrinho. Quando viu a polícia, abandonou o carrinho e correu assustado.

Drogas

Todas as manhã, o catador pegava seu carrinho e saía para trabalhar. Mas, na sexta-feira, ele foi até a casa de dois usuários de drogas e os convidou para fumar crack. Mostrou R$ 90 e disse que bancaria a rodada.

Quando seguiram em direção ao carreiro, Wilson evitou o lado onde Adriana estava morta e levou os amigos no sentido oposto. Os amigos estranharam a quantia conseguida pelo catador e ele evitar o lugar onde sempre fumavam crack.

Wilson alegou que ganhou o dinheiro vendendo papéis e metais. No entanto, a funcionária do barracão onde ele costumava vender os materiais recicláveis disse à polícia que, naquele dia, havia pago apenas R$ 9 ao catador. Depois que o corpo de Adriana foi achado, os amigos de Wilson o acharam muito nervoso. Ligaram os fatos e ajudaram a polícia.

Sinuca

Wilson foi preso sábado pela manhã num bar, jogando sinuca. Ele estava cheio de arranhões e mordidas pelas costas e braços, que podem ter sido feitos pela vítima, tentando se defender.

A polícia solicitou a coleta de material genético do detido, para comparar com secreções tiradas do corpo da vítima. Caso o exame dê negativo, a polícia irá investigar a participação de outra pessoa no crime. O detido ficou quatro anos preso, em Londrina, por tráfico internacional de drogas.

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