Violência nas abordagens

Presidente da FAS manda GM “meter” medo em moradores de rua; Educadora foi ameaçada

Imagem mostra mostra moradores de rua em Curitiba
Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná.

Um áudio gravado pela presidente da Fundação de Ação Social (FAS) de Curitiba, Maria Alice Erthal, gerou polêmica. Ela sugeriu aos servidores da FAS que entrassem em contato com a Guarda Municipal para que os agentes acompanhassem as abordagens para “dar um pouquinho de medo” em moradores em situação de rua

. Segundo a FAS, apenas na última semana três equipes viveram momentos de tensão durante o trabalho. O caso mais grave envolveu uma educadora social que foi agarrada pelas costas e ameaçada com um fragmento de vidro. O áudio vazou e foi revelado pelo portal Plural, depois veiculado pelo Bom Dia Paraná, da RPC.

A mensagem foi enviada em um grupo de WhatsApp no qual ela informou que alguns moradores em situação de rua estavam concentrados na Rua André de Barros e na Marechal Floriano, sendo necessário retirar as pessoas do local.

“Bom dia, equipe. Queria pedir para vocês passarem na André de Barros, ali perto da antiga rodoviária, que está cheio de gente dormindo, e aqui na Marechal Deodoro fizeram até uma cortina agora para não serem incomodados. Então, por favor, ali tem que tirar aquele povo dali”, diz ela no áudio que vazou.

No fim da mensagem, a presidente da FAS, sugere que a Guarda Municipal acompanhe a atividade para passar medo aos moradores em situação de rua. “Se precisarem ir com a guarda. Não sei se vocês receberam alguma ordem de não tirar as pessoas, mas está um absurdo aquilo ali, sabe? Se vocês puderem… Não precisa tirar na marra, mas que vá a Guarda Municipal para eles começarem a ficar com um pouquinho de medo. Porque tá difícil, tá muito feio aquilo ali, tá bom? Qualquer coisa, estou à disposição”, concluiu Maria Alice.

Foto: Arquivo/Tribuna do Paraná.

E aí FAS? 

Em nota, a FAS informou que o atendimento à população em situação de rua é uma das prioridades da política da assistência social de Curitiba. Quanto a participação da Guarda Municipal em algumas abordagens, a FAS comunicou que em alguns casos é comum e imprescindível para garantir a segurança das equipes que sofrem com ameaças e violência. “Apenas na última semana, três equipes da abordagem social viveram momentos de tensão durante o trabalho.

A situação mais grave foi registrada no último sábado (19), às 17h20, quando uma educadora social foi agarrada pelas costas e ameaçada com um fragmento de vidro, na Praça Tiradentes, por uma mulher em situação de rua. A servidora registrou Boletim de Ocorrência.

Ainda no dia 19, uma equipe do programa Anjos da Guarda, que faz abordagem social para garantir direitos e combater o trabalho infantil, teve o carro golpeado fortemente com uma clave de malabarismo por uma mulher que gritava agressivamente com a filha de 2 anos de idade. Ao ser abordada, a mulher, que segurava uma garrafa de bebida alcoólica, agrediu um dos educadores sociais, que na tentativa de contê-la, teve a calça rasgada e a boca cortada. A ocorrência aconteceu na Rua 13 de Maio, esquina com a Rua Barão do Cerro Azul, no Centro.

Na última quinta-feira (17/), às 8h, um educador social também foi xingado e ameaçado de morte por um homem que dormia em um ponto de ônibus da Praça Rui Barbosa e não gostou de ser acordado pela equipe que o abordava para oferta de acolhimento. O caso foi relatado à Guarda Municipal”, reforçou a nota. 

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