Presa quadrilha de traficantes que agia na RMC

Policiais do Núcleo da Região Metropolitana, da Divisão Estadual de Narcóticos – Denarc -, prenderam na manhã desta quarta-feira (04), uma quadrilha suspeita de distribuir cerca de dez quilos de droga, por semana na Região Metropolitana de Curitiba. Com o grupo a polícia apreendeu 4,3 quilos de maconha, um quilo de crack e 25 pedras da mesma droga, prontas para serem vendidas, uma balança de precisão, dois revólveres calibre 38, um revólver Magnun calibre 357, e uma pistola 380. Todas as armas estavam sem identificação.

As prisões foram feitas simultaneamente em Piraquara e em Fazenda Rio Grande. Na Vila Macedo, em Piraquara, foram presos Juarez Arnold de Paula, 47 anos, Izabete Shinda, 36, e Welinton Schimidt Santos, 18. Na outra cidade foi preso Anderson Gonçalves de Lima, 30. Jaqueline Souza Alves, 26, que também é suspeita de fazer parte da quadrilha já estava presa desde janeiro.

De acordo com o delegado-chefe do núcleo, Rodrigo Brown, a quadrilha era investigada há três meses. “Com todos os indícios e com os mandados de prisão e de busca e apreensão, montamos a operação que prendeu todos os suspeitos”, explicou.

A primeira a ser presa, em janeiro, foi Jaqueline. Ela foi abordada na BR-277, quando ia para o Litoral. Com ela foram apreendidos 1,3 quilo de maconha e 120 gramas de crack. Segundo a polícia, a jovem era responsável por transportar droga para pontos específicos, de onde seria distribuída. Ela foi autuada em flagrante por tráfico e cumpria prisão provisória. A polícia já requereu à Justiça a sua prisão preventiva.

Segundo as investigações, Juarez já tem antecedentes por tráfico e foi preso com Izabete e Welinton. Na casa dele, a polícia encontrou dois revólveres calibre 38 e um Magnun, 357. Com Anderson, em Fazenda Rio Grande, a polícia encontrou o restante da droga e a pistola 380. Todos foram indiciados por tráfico de drogas, associação para o tráfico, formação de quadrilha e porte ilegal de arma de fogo.

O delegado Brown disse que nova investigação começa para apurar a procedência das armas encontradas e a participação dos presos em mortes pelo controle do tráfico de drogas. “Existem fortes suspeitas que o grupo esteja envolvido em homicídios. As armas vão ser encaminhadas para a perícia para descobrirmos em quais crimes elas podem ter sido usadas”. Os presos foram removidos para o Centro de Triagem II, em Piraquara.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna