A Prefeitura de Curitiba começa a retomar o ritmo dos trabalhos de manutenção da cidade – como roçada e tapa-buraco das ruas -, que estavam comprometidos desde o final da gestão anterior. Em setembro do ano passado, 156 empresas prestavam serviço, número que caiu para 120 em outubro até que, em novembro, os contratos foram suspensos.
Com essa situação, a atual gestão assumiu a prefeitura, em janeiro, com apenas 27 empresas contratadas para esta finalidade. Outras 13 estão com os contratos em fase de regularização e a atual administração trabalha para chegar ao final de maio com 60 empresas contratadas.
Essas empresas são responsáveis pelo fornecimento de equipes para a execução de roçadas em vias públicas, tapa-buracos, manutenção de ruas sem pavimentação, manutenção de calçadas e drenagem superficial – limpeza e manutenção de bocas de lobo, manutenção, limpeza e substituição de tubos para o escoamento da água pluvial, que trata de um trabalho preventivo contra enchentes.
“Além das dívidas, a gestão anterior deixou desorganizado o setor de manutenção que envolve os distritos de manutenção e as administrações regionais. Os contratos com as empresas foram suspensos e já no ano passado, parte do orçamento de 2013 para a manutenção, de R$ 63 milhões, foi reduzido em R$ 21 milhões, empenhados para outras finalidades”, explica o secretário de Governo, Ricardo Mac Donald Ghisi. A falta de reajustes dos valores de contrato foi outro ponto desfavorável à continuidade do serviço. Há contratos sem reajuste desde dezembro de 2010.
Para que o trabalho pudesse ser reativado, foi necessário fazer diversos aditivos contratuais com as empresas, o que retardou os serviços de roçada, segundo o secretário. Outras empresas não apresentaram interesse de prorrogar os contratos e novas licitações foram abertas.
O reajuste das tabelas de serviços foi outra medida adotada pela atual gestão para voltar a atrair o interesse das empresas prestadoras de serviços.