A prefeitura de Curitiba também voltou atrás com relação ao funcionamento de restaurantes e lanchonetes dois dias após decretar bandeira laranja na capital. A regra era para que estes estabelecimentos funcionassem com horários restritos, das 11h às 15h. Porém, após uma reunião da Associação Brasileiras de Bares e Restaurantes do Paraná (Abrasel) com representantes da prefeitura, foi estabelecido um novo horário. Restaurantes e lanchonetes poderão operar com salão aberto até às 22h.

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O novo decreto deve ser publicado até a próxima quarta-feira (17), mas os estabelecimentos já estão autorizados a funcionar, de acordo com as novas regras, na terça-feira (16). Fora deste horário, apenas o delivery dos restaurantes poderá funcionar. Já os bares, devem seguir fechados, a não ser que eles funcionem apenas como restaurantes. Curitiba tem cerca de 12 mil restaurantes e lanchonetes.

“Existe uma diferença clara entre bar e restaurante. O básico é que o restaurante tem cardápio e as pessoas ficam sentadas. Não se pode circular pelo local, consumir bebidas em pé ou do lado de fora. É preciso que isso fique claro”, explica Nelson Goulart, presidente da Abrasel. Como os buffets (self-service) seguem proibidos, os restaurantes podem operar no sistema a la carte (prato na mesa) e rotisseria (funcionário serve o cliente).

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Nesta segunda-feira, a prefeitura já havia voltado atrás com relação ao fechamento das academias. Os centros esportivos estão autorizados a funcionar a partir desta terça-feira  (16).

O setor comercial de restaurantes e bares fez pressão para voltar às atividades após o anúncio do fechamento, estabelecido pelo prefeito Rafael Greca no último sábado (13). Na tarde de segunda-feira, representantes de bares haviam convocado um protesto na frente da prefeitura.

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Mas, o município obteve liminar na Justiça determinado a suspensão de manifestações que incentivem a aglomeração de pessoas. A proibição de protestos vale das 12 h desta segunda-feira (15) até as 12 h do dia 22 de junho, sob pena de multa diária de R$ 10 mil aos organizadores e de R$ 1 mil para cada manifestante.


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