O programa habitacional de Curitiba incia o ano de 2015 com 2.308 moradias em construção para atender os dois principais segmentos da clientela da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab). Deste total, 1.476 unidades serão destinadas para inscritos na fila com renda até R$ 1.600 (faixa 1) e para moradores que serão transferidos de áreas de risco social. Outras 832 habitações vão beneficiar famílias inscritas na fila com renda entre R$ 1.601 e R$ 3.275 (faixa 2).
Para a executar as obras das 2.308 unidades estão sendo investidos R$ 169 milhões, vindos de diversas fontes de recurso como os programas do governo federal PAC e Minha Casa Minha Vida, o Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social (FMHIS) e outros organismos financeiros como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Fonplata.
Nos dois primeiros anos de gestão do prefeito Gustavo Fruet, o acesso à casa própria foi garantido para 6.719 famílias curitibanas, número que representa uma média superior a nove moradias entregues por dia. “Estamos trabalhando para manter esta boa média na liberação das moradias e desta forma possibiltar a realização da conquista da casa própria para um maior número de pretendentes”, afirma o presidente da Cohab, Ubiraci Rodrigues.
As 2.308 unidades em construção estão espalhadas por diversos bairros, com a maior concentração no Cachoeira, situado na região norte da cidade. No local estão em obras quatro empreendimentos que totalizam 959 moradias. O Residencial Pinheiros, com 127 casas, vai abrigar moradores que serão retirados de locais impróprios para habitação. Já o Residencial Cedros, com 544 apartamentos, o Residencial Figueira, com mais 80, e o Santa Sofia, com 208, serão entregues a inscritos na fila com renda compatível à faixa 2 do programa Minha Casa Minha Vida.
No Tatuquara está o Residencial Theo Atherino, em obras para atender 240 famílias entre inscritos da faixa 1 e moradores de áreas de risco. O Alto Boqueirão está com dois conjuntos em obras para abrigar famílias que deixarão condições precárias em ocupações irregulares – 49 unidades na Vila Pantanal e 66 no Moradias Nilo.
Também para atender famílias de áreas de risco estão sendo construídas 227 habitações no Uberaba – são os conjuntos Moradias União Ferroviária, Moradias Primavera e Vila Lorena. No Cajuru o programa habitacional está construindo outras 192 unidades para reassentamento, na vila Acrópole e Moradias Irati.
Residencial Assaí, Residencial Arapoti e Moradias Arroio, todos no CIC, têm mais 173 unidades para retirar famílias de condições insalubres. No Parolin estão em obras outras 190 moradias – 80 apartamentos do Residencial Esperança e 110 casas para reassentamento.