Sem sossego!

“Barulho assustador”: portão de moradora de Curitiba é alvo de chutes há anos; veja

Imagina estar dentro de casa e de repente ouvir um barulho de pessoas chutando o seu portão. Ou chegar em casa e encontrar o portão arrebentado. Ou, ainda, algum vizinho entrar em contato para avisar que chutaram seu portão e os cachorros fugiram. Essa é a situação cansativa que a manicure Patrícia Pereira do Carmo está vivendo.

Moradora na rua Professor Milton Vianna, no Sítio Cercado, em Curitiba, ela já teve que consertar o portão duas vezes e até alugar um espaço para poder trabalhar, porque não tem sossego em casa. Como trabalha com salão de beleza, um susto pode gerar um acidente no atendimento ao cliente, por exemplo.

Assista:

“Não tenho inimizade com ninguém. A casa onde moro há sete anos é do meu padrasto há quase 50 anos. Não sei porque fazem isso”, desabafa Patrícia. Em denúncia para a Tribuna, ela conta que os chutes no portão começaram há cerca de três anos. Na época, quando começou, ela foi atrás para descobrir os autores. Colocou imagens nas rede sociais e foi identificado que eram alunos de uma escola próxima, que passavam fazendo algazarra após a aula.

“Conversamos na escola, os pais conversaram comigo. Não denunciei ninguém. Parou um pouco, mas voltaram a passar e chutar o portão. Agora são jovens com rosto coberto. É um portão grande, de lata, faz um barulho assustador, alto. Acho que é até perigoso para alguém com problema de coração”, pontua. “E isso não acontece só na minha casa. Esses dias jogaram pedra na casa de uma vizinha, chutaram o portão de outra aqui ao lado, também na casa de um senhor na rua João Bassa. São pessoas idosas, uma vizinha está se recuperando de cirurgia”, completa Patrícia, que afirma que já chegou a receber mensagens com ameaças por colocar as imagens em rede social.

Em uma das últimas ocorrências gravada em vídeo aparecem três jovens, dois com o rosto coberto. Eles passam na frente da casa e, em seguida, os rapazes voltam e chutam o portão.

Situação já foi denunciada mais de uma vez na Polícia Civil

Para tentar resolver o problema, Patrícia reuniu imagens de câmeras que estão instaladas na casa e prints de conversas com as ameaças e fez um registro de ocorrência na Polícia Civil (PCPR). A vítima espera que o caso seja investigado.

“Na delegacia me falaram que já tinha outro boletim de ocorrência com a mesma denúncia. Eu sempre denunciei em rede social, Facebook. Daí eles dão um tempo, mas depois voltam”, comenta. “Eu só quero que parem com esse vandalismo, porque além do prejuízo que deixam pra gente, tem o nervoso, o susto que a gente leva”, afirma. 

Polícia Civil afirma que está coletando informações sobre o caso

Por meio de nota, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) informou que “está realizando diligências na região a fim de levantar maiores informações sobre os fatos que foram registrados pela vítima. Os policiais também estão verificando a existência de mais vítimas que desejem registrar o boletim de ocorrência. A orientação nesses casos é que as vítimas procurem a delegacia mais próxima para registrar o BO”.

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