O José de Renato Castro está morando em Curitiba e adora o Parque Barigui com suas capivaras. Tá, mas ele é o famoso quem? Então, para não ficar somente no mistério e expressões populares, vamos a um spoiler, como dizem os jovens. Ele usou a cor rosa por 28 anos e criou sucessos musicais nas décadas de 90 e apresentações com humor ao lado de outro homem. Estamos falando do Rosa, da dupla Rosa & Rosinha.

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Talvez para aqueles com faixa etária menor do que 30 anos, o texto ainda permaneça sendo uma grande dúvida . No entanto, basta procurar na internet sobre a dupla para entender o quanto eles foram à frente do tempo. Já imaginou hoje em dia, dois heterossexuais assumidos se vestindo de rosa por completo e cantando músicas de duplo sentido?

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A dupla terminou a parceria em 2021 por decisão do Daniel Cardamone Sanchez, o Rosinha. Após uma live, Rosinha relatou que não estava satisfeito, e cada um foi para um lado. A separação encerrou o trabalho iniciado em 1993, que projetou Rosa & Rosinha para todos os canais de televisão e shows pelo país.

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Com uma relação afetiva com Curitiba, Renato Rosa abraçou a cidade e hoje reside 15 dias por mês por aqui. “O amor por Curitiba vem desde moleque quando morava em Jaú, no interior de São Paulo. Eu conheci minha esposa em Curitiba, e adoro estar no Barigui”, disse Rosa.

A reportagem conversou com o Renato Rosa sobre a capital paranaense, projetos, possível retorno com o Rosinha e futebol. “Faço parte da equipe do cinquentinha do Coritiba e fiz gol no Athletico”, revelou no papo.

José Renato Rosa, da ex-dupla Rosa & Rosinha. Foto: Gerson Klaina / Tribuna do Paraná.

Tribuna do Paraná – Renato, obrigado pela conversa, e a primeira pergunta. Morar em Curitiba? Algum motivo de estar aqui?

Renato Rosa –  Isso é meio que espiritual, pois desde pequeno quando escutava a palavra Curitiba, vinha algo na cabeça como especial, adocicada. Tinha um tio e primos que são da cidade, mas nunca pensei que viria morar aqui um dia. Minha esposa é paranaense, mas veio morar na capital com dois anos de idade, ou seja, é daqui. Um dos primeiros shows de Rosa e Rosinha foi em Paranaguá, em um posto de gasolina. Quando acabou o evento, fiquei procurando por Curitiba. Saí frustrado!

Tribuna do Paraná – Você reveza a permanência em Curitiba com Jundiaí. Quando está por aqui, o que gosta?

Renato Rosa – Comprei um apartamento no Ecoville, e adoro estar no Parque Barigui. Tudo ali é muito bonito, as capivaras e as pessoas. A gente acorda cedo para passear de bicicleta.

Tribuna do Paraná – Nos dias que está por aqui, você descansa ou a cabeça não para de pensar nos projetos.

Renato Rosa – Eu não paro. Todos os meus projetos têm relação com Curitiba. O Família Zoreia, é drope de humor nas redes sociais e cada vídeo tem 400 mil visualizações, um total de 100 milhões. Isso proporcionou uma série que estamos gravando e passa em emissoras paranaenses. Digo que é um produto feito aqui que foi para o Mundo. O outro projeto é Trio Nós, criado em Curitiba, mas com personagens de São Paulo. É um trabalho musical, trazendo releituras do sertanejo com o violino.

Tribuna do Paraná – Tem um outro projeto que você realizou com pessoas com autismo. Acredito que foi gratificante esse trabalho, né?

Renato Rosa – Emociona muito. O projeto Escola Encantada com a Escola Como Viver é fantástico. É uma espécie de Sitio do Pica Pau Amarelo atual, com viagens no tempo, coisas malucas, mas que tem um fundo educacional.  Foi um trabalho simples, tudo caseiro e realizado por celular com a participação de crianças que não são atores e alguns são autistas. Eu tenho muito carinho, e aprendi que se dá certo aqui, dá certo em qualquer lugar.

Tribuna do Paraná – Vi na sua rede social que você apareceu certa vez com a camisa do Coritiba. Virou coxa-branca?

Renato Rosa – Eu sempre gostei de futebol e as amizades aqui de Curitiba surgiram com a bola. Eu conheci alguns ex-jogadores do Coxa e recebi o convite de participar do cinquentinha do Coritiba. É um prazer carregar essa camisa, e já fiz gol contra o Athletico, em Piên. Foi uma sensação muito legal. Eu frequento o estádio quando estou por aqui, pois meu cunhado é coxa-branca.

Tribuna do Paraná – Não posso ir embora sem perguntar da chance de retorno da dupla com o Rosinha. Tem chance?

Renato Rosa – A dupla acabou, mas não falo que nunca mais irei subir no palco com ele. Estamos tendo uma sinalização das pessoas do retorno, mas não sei se isso vai ocorrer. Muitos falam da alegria que proporcionamos, e é muito bacana ter esse reconhecimento. Nesse momento não estamos juntos, no entanto, não sabemos o dia de amanhã. Reforço que Rosa e Rosinha é do povo, e não é do Renato e nem do Daniel.