A loja de artesanatos, dentro da Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre), Pilarzinho, não vai mais abrir. Em 15 dias, passou por três arrombamentos. Na madrugada de ontem, ladrões quebraram até a guarita da Guarda Municipal. Mesmo com alarme instalado, reviraram tudo e saíram pelo mato espalhando os artesanatos. A GM foi chamada e prendeu três suspeitos em flagrante, que moram uma rua acima da loja da Unilivre.
Teresa Larski, tesoureira da Federação Paranaense de Artesanato e responsável pela loja, disse que o primeiro arrombamento foi dia 7. Bandidos levaram equipamentos e R$ 300. Na madrugada da quarta-feira passada, a administração da Unilivre foi arrombada. Quebraram vidros, portas, jogaram uma copiadora dentro do rio e furtaram equipamentos, até o carrinho de mão do jardineiro. Na loja, derrubaram tudo. Tentaram furtar um carro da Unilivre, mas não conseguiram. Teresa calcula que o prejuízo de ontem passou de R$ 1 mil. Foram R$ 600 para repor vidros, sem contar os objetos levados e artesanatos quebrados.
A artesã e um funcionário da Unilivre contaram que os arrombamentos começaram há pouco mais de um mês. A Guarda assumiu a vigilância dia e noite. Mas, segundo eles, faz apenas rondas esporádicas. Como não há previsão de mudança, a artesã resolveu devolver a loja.
Efetivo
O inspetor Claudio Frederico, da GM, explicou que não há efetivo suficiente, devido a diminuição do quadro. Segundo ele, há oito anos havia 1.750 guardas na corporação. O efetivo atual é de 1.400. Cerca de 400 novos guardas podem começar a trabalhar em março, após fim de processo seletivo. Mesmo assim, ele lamenta que ainda não vai chegar ao quadro ideal para cobertura de todos os 2.436 equipamentos da prefeitura (prédios, escolas, parques, etc.). Ele pede ajuda da população, que acione a GM pelo telefone 153, sempre que verificar algo estranho.